As leishmanioses são doenças negligenciadas, constituindo um sério problema de saúde pública e, são divididas em dois grupos clínicos principais, a leishmaniose tegumentar (LT) e leishmaniose visceral (LV). Os cães são os principais reservatórios do parasito no ambiente urbano, uma vez que independentemente da forma clínica, costumam apresentar elevado parasitismo cutâneo. Nos cães as manifestações clínicas apresentam-se de forma inespecífica e variada. Os achados laboratoriais da leishmaniose visceral canina (LVC) compreendem em anemia, trombocitopenia, hiperproteinemia, hipoalbuminemia, proteinúria e azotemia renal, que também são considerados achados inespecíficos e comuns a outras doenças endêmicas do Brasil. Dessa forma, a formação do plano em diagnóstico da LVC por meio dos achados clínicos-patológicos constituem em um desafio para o médico veterinário, pois é amplo. O diagnóstico definitivo da leishmaniose envolvem exames parasitológicos, sorológicos, bem como provas de diagnóstico como molecular e cultura. Abordar os diagnósticos diferenciais da LVC trata-se no objetivo deste trabalho.
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