Coronavirus disease 2019 (COVID-19) may be associated with prolonged symptoms and postrecovery health impairment. This study aimed to evaluate the persistence of symptoms, lung function, and pulmonary diffusion for carbon monoxide (DLCO) in patients between 15 and 30 days after hospital discharge after admission for severe COVID-19. METHODS: The evaluation consisted of 1) comparative analysis between the initial symptoms and symptoms still present at the post-discharge evaluation 2) analysis of the chest images obtained during hospitalization, and 3) conducting spirometry, plethysmography, and DLCO assessment. RESULTS: Forty-one patients who were hospitalized for 16 ± 8 days with severe COVID-19 were included. Patients were predominantly men (73%) and had a mean age of 51±14 years. The most frequent comorbidities were arterial hypertension (51%) and diabetes mellitus (37%). Pulmonary evaluation was performed a mean of 36 days after the onset of symptoms, with the most frequent persistent symptoms being dyspnea (83%) and coughing (54%). Approximately 93% of patients still had at least one symptom, and 20% had more than five symptoms. Chest imaging revealed a typical pattern of COVID-19 on X-ray (93%) and computer tomography (95%). Lung function test results showed a restrictive pattern with a reduction in forced vital capacity (FVC) in 54% of individuals, with an average FVC of 78 ± 14%. A reduction in DLCO was observed in 79% of patients. CONCLUSIONS: We observed a high prevalence of symptoms, in addition to a significant change in lung function and DLCO, in the post-discharge assessment of patients requiring hospitalization after admission for COVID-19.
Introdução: Mais de 1 milhão de casos de sífilis são diagnosticados em gestantes anualmente, sendo grande parte não tratada ou tratada inadequadamente. Isso ocorre por inúmeras falhas no acompanhamento pré-natal, podendo resultar em óbito fetal, morte neonatal, prematuridade, baixo peso ao nascer e sífilis congênita. De fato, sem tratamento, estima-se que 70% das gestantes com sífilis terão complicações na gravidez. Objetivo: Descrever os casos de óbitos perinatais ocorridos em um hospital universitário no Espírito Santo de janeiro de 2018 a abril de 2021. Métodos: Foram analisados prontuários hospitalares de 11 gestantes, a fim de obter dados relacionados à história clínica e aos exames complementares realizados. Resultados: A idade das pacientes variou de 15 a 34 anos (média: 22.2), estando cinco no segundo trimestre da gestação e seis no terceiro. Para a confirmação do diagnóstico de sífilis, foi realizado teste rápido treponêmico associado ao Estudo Laboratorial de Doenças Venéreas. Também foram efetuados testes para vírus da imunodeficiência humana, HBsAg e hepatite C, cujos resultados foram não reagentes. A porcentagem de gestantes cujo número de consultas pré-natais foi abaixo do mínimo recomendado foi de 82% (média: 3.9 consultas). Verificou-se que três gestantes faziam uso de substâncias psicoativas (álcool, nicotina, cocaína e maconha). Quanto ao desfecho, foram observados seis natimortos e seis neomortos, sendo dois gemelares e todos com peso adequado para idade gestacional. Destaca-se que apenas dois pacientes relacionavam-se com parceiros em tratamento para a sífilis. Conclusão: Os casos relatados evidenciam que, mesmo com tratamento disponível e eficaz, a sífilis é uma causa importante de óbito perinatal. Assim, recomenda-se que toda gestante tenha acesso a pré-natal adequado, com testagem para sífilis na primeira consulta e no terceiro trimestre, tornando-se imprescindível a triagem e o tratamento do parceiro para a erradicação da bactéria. A conscientização sobre a importância do pré-natal demonstra-se fundamental na mitigação de tais desfechos gestacionais devastadores.
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