O estudo foi realizado em uma área de caatinga em Pernambuco. Buscou-se avaliar a dinâmica de Croton blanchetianus em função da variação de precipitação entre estações climáticas e entre anos. Todos os indivíduos de C. blanchetianus presentes nas parcelas amostradas foram monitorados mensalmente, durante dois anos consecutivos. Houve diferença significativa de novas plântulas de C. blanchetianus entre estações e entre anos. Considerando a variação de precipitação entre anos, o comportamento da população parece ter sofrido pouca influência, pois apenas 14,8% de novas plântulas nessa população podem ser explicados pela variação de precipitação entre estações e entre anos. O poder de explicação da mortalidade pelo modelo linear generalizado foi de 1,4%, considerando a interação entre sazonalidade e variação interanual de precipitação. Diante desse contexto, torna-se necessário uma abordagem mais ampla do ponto de vista ecológico, para avaliar quais fatores ambientais são decisivos e podem estar direcionando o ritmo de renovação dessa população no tempo.

Resumo: A floresta atlântica é considerada um dos principais centros de biodiversidade, apesar de apresentar grande parte de sua vegetação fragmentada. Objetivando realizar um levantamento comparativo, relativo à riqueza e diversidade de espécies de fragmentos de Mata Atlântica em Pernambuco, foram calculadas as diversidades alfa e beta de seis áreas, a partir de dados secundários. Para tal, utilizaram-se as densidades absoluta e relativa de cada espécie, em cada área. A espécie Eschweilera ovata foi a que apresentou maior densidade quando comparadas as áreas, além de ser uma das oito espécies encontradas nos seis fragmentos. Os fragmentos com maiores riquezas de espécies são unidades de conservação de proteção integral. O fragmento com maior densidade, 1793 ind.ha, não foi o de maior riqueza, indicando que a densidade não foi o fator determinante para a riqueza e diversidade de espécies nas áreas.