Objetivo: Evidenciar dados da literatura com a temática de tumores cerebrais infantis com o intuito de ampliar, atualizar e fomentar os estudos científicos na área. Revisão bibliográfica: Os tumores cerebrais na idade pediátrica apesar de raros são a segunda neoplasia mais predominante e podem ocasionar sequelas que persistem ao longo da vida. As variações histológicas denominam vários subtipos de tumores cerebrais e caracterizam aumento da massa anormal de células no cérebro geralmente associadas a síndromes ou a genéticas. Os sinais e sintomas são inespecíficos e comuns em outras patologias, o que dificulta o diagnóstico imediato. Os exames mais indicados para a confirmação da neoplasia são a tomografia computadorizada e ressonância magnética que identificam as características e localização do tumor. O tratamento da patologia depende das características do tumor e pode ser feito através da ressecção cirúrgica, quimioterapia e radioterapia. Considerações finais: Ficou evidente, portanto, que os tipos mais comuns de tumores cerebrais na infância são: gliomas e meduloblastoma, enquanto os mais raros são: os do sistema nervoso central. Além disso, evidenciou que o prognóstico favorável está ligado ao diagnóstico precoce que dependem da capacitação dos profissionais e do suporte dos centros de saúde para realizar os exames de imagens.
Objetivo: Evidenciar através da literatura sobre a importância e a necessidade da ludoterapia no tratamento oncológico infantil, tendo em busca melhorias na qualidade de vida como um todo e na adesão ao tratamento. Revisão bibliográfica: Posteriormente a confirmação do diagnóstico oncológico na infância, modificações abruptas ocorrem na vida do paciente e de seus familiares, seguida de rotinas intensas de exames, procedimentos invasivos, hospitalização por longos períodos, acarretando no afastamento do que a criança conhecia como “viver”. Assim, a ludoterapia surge como instrumento terapêutico de grande valia na abordagem de pacientes oncológicos. Dessa forma, essa prática terapêutica visa aliviar a ansiedade decorrente do processo de adoecimento e internação, por meio de ferramentas como brinquedos, jogos, filmes, músicas ou até mesmo interação verbal que permitem ao paciente pediátrico manifestar seus sentimentos e compreendê-los. Considerações finais: A ludoterapia salienta mudanças significativas na vida da criança, reduzindo ansiedade, tristeza e principalmente o medo que os permeiam, além de proporcionar mais confiança na equipe multidisciplinar e no tratamento como um todo. Mediante o exposto, a ludoterapia tem a capacidade de transformar e intensificar a qualidade de vida de um paciente pediátrico oncológico, tornando-se essencial para o aprimoramento da saúde.
Objetivo: Evidenciar através de uma revisão informações e dados importantes sobre o manejo e o diagnóstico da sepse em idade pediátrica, com o intuito de evidenciar a importância do diagnóstico precoce da patologia para um melhor prognóstico do paciente. Métodos: O presente estudo trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa. Resultados: A sepse em idade pediátrica está correlacionada a diversos fatores e o bom prognóstico depende do diagnóstico precoce. Apesar das taxas de letalidade continuarem altas, notou-se que as taxas de cura está aumentando e é possível atribuir aos avanços em pesquisas e as criações de protocolos para o diagnóstico precoce. Evidenciou-se ainda que a sepse em idade pediátrica surge, principalmente, por causa das bactérias e que, quanto mais nova for a criança maior a probabilidade de adquirir sepse, além do que a mortalidade é maior na sepse neonatal. Considerações finais: O presente estudo identificou que o manejo adequado e o diagnóstico precoce é primordial para prognósticos favoráveis. Além disso, a revisão literária revelou que estudos científicos e criação de protocolos são de extrema importância na redução de mortalidade.
O Retinoblastoma é o tumor maligno intraocular primário mais comum na infância. Representa 14% de todos os casos de câncer pediátrico em menores de 2 anos. Tem origem na retina, podendo acometer um ou ambos os olhos. Não tem predileção por raça, sexo ou entre o olho direito e o esquerdo e 90% dos casos são diagnosticados na faixa etária de 0 a 5 anos de idade. Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito nos de 2 primeiros anos de vida. Apesar de ser considerado raro, apresenta 300 a 400 novos casos por ano no Brasil. A doença pode se apresentar em um olho (60% dos casos são unilaterais) ou nos dois olhos (40% dos casos são bilaterais). Quando diagnosticado precocemente, a taxa de cura pode chegar até 90%, a depender de um diagnóstico precoce e tratamento correto imediato. Inclusive com a preservação da visão da criança. Mas, se diagnosticado tardiamente, pode provocar perda da visão e até levar o paciente à morte.
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