O presente trabalho teve como objetivo avaliar a percepção de estudantes de medicina veterinária e profissionais médicos veterinários quanto ao leite destinado ao consumo humano. O estudo foi realizado por meio da aplicação de um questionário elaborado na plataforma Google Forms®. Das 70 respostas obtidas, 43 (61,4%) foram de profissionais graduados em medicina veterinária e 27 (38,6%) graduandos nesse curso. As respostas apresentadas mostraram que 60 (85,7%) dos indivíduos consomem leite, sendo que o produto de maior consumo é o leite UAT, representado por 42 pessoas (70%). Dos 10 indivíduos que não consomem leite, 6 (60%) não o fazem por não se adaptarem ao sabor do leite, 2 (20%) por receio de fraudes, 1 (10%) pela intolerância à lactose e 1 (10%) pela alergia à proteína do leite. Quanto à presença de conservantes no leite UAT, 46 indivíduos (65,7%) acreditam que este possui conservantes. Quanto à veiculação de doenças, 68 indivíduos (97,1%) acreditam que o leite seja passível de transmitir doenças. Quando questionados sobre o que os auxilia na decisão de compra do leite, a maioria informou (47 participantes - 67,1%) observar a data de fabricação e de validade. Observou-se que mesmo entre os profissionais que possuem conhecimento prévio sobre tecnologia e inspeção de leite, ainda existe o conceito de que o leite UAT possui conservantes, sendo menos saudável. Entretanto, os entrevistados demonstraram conhecimento sobre a possibilidade de veiculação de patógenos no leite que não tenha sido submetido ao tratamento térmico.
As Bactérias Ácido Láticas (BALs) são microrganismos seguros e vastamente utilizados na indústria de alimentos. Seu sistema enzimático é composto por diversos tipos de enzimas proteolíticas, capazes de hidrolisar substratos proteicos e liberar moléculas denominadas de peptídeos bioativos, a partir da estrutura proteica nativa. Além disso, esses microrganismos são capazes de sintetizar bacteriocinas, que são peptídeos antimicrobianos. Os peptídeos bioativos vêm sendo constantemente associados a geração de benefícios à saúde da população, por auxiliar na manutenção da fisiologia normal do organismo ou desempenhar atividades contra distúrbios como infecções bacterianas, hipertensão, câncer e regulação do sistema imune. Sendo assim, a presença destas substâncias em alimentos se torna essencial para o aumento da qualidade e perspectiva de vida dos consumidores. O objetivo desta revisão de literatura foi associar a capacidade das proteases sintetizadas pelas BALs, na hidrólise de substratos proteicos para liberar peptídeos bioativos. Bem como, demonstrar diferentes tipos de atividades biológicas que estas moléculas podem desempenhar, auxiliando na promoção da saúde, a partir do consumo de produtos contendo bactérias ácido láticas, ou peptídeos derivados de sua hidrólise. O presente trabalho foi realizado na forma de revisão narrativa sobre o tema, através de buscas de artigos científicos em revistas acadêmicas disponíveis on-line. A partir do levantamento bibliográfico conduzido, foi constatado a eficiência das BALs de liberar peptídeos bioativos das proteínas alimentares nativas, com atividades antimicrobiana, antioxidante, anti-hipertensiva e imunomoduladora, auxiliando assim, na promoção da saúde dos consumidores de produtos contendo estes microrganismos.
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