OBJETIVO: Conhecer a autopercepção de idosos saudáveis frente às possíveis dificuldades de deglutição. MÉTODOS: Participaram 104 idosos, 62 mulheres e 42 homens, com idades entre 60 e 88 anos, que autorreferiram bom estado de saúde geral, sem histórico de doenças degenerativas, neurológicas ou quaisquer outros acometimentos que pudessem influenciar na deglutição. Todos passaram por rastreios cognitivo e emocional e apresentaram condições satisfatórias em ambos. Foi aplicado um questionário para levantamento de dados gerais e de saúde, e o protocolo SWAL-QOL. Os dados foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: A maior parte dos domínios do SWAL-QOL apresentou médias próximas ao valor máximo possível (100 pontos), indicando autopercepção positiva dos idosos quanto à qualidade de vida em deglutição. Idosos usuários de prótese dentária apresentaram melhores índices na maior parte dos domínios, quando comparados aos não usuários. Indivíduos que autorreferiram prótese mal adaptada obtiveram menores escores nos domínios deglutição como um fardo, duração da alimentação e frequência de sintomas. Homens e mulheres diferenciaram-se apenas nos domínios "Sono" e "Fadiga", em que mulheres apresentaram médias inferiores. Não houve correlação entre os escores obtidos no SWAL-QOL e as variáveis idade e renda. CONCLUSÃO: Idosos saudáveis, em geral, não autorreferem alterações significativas quanto à qualidade de vida em deglutição. Além disso, não há redução da qualidade de vida em deglutição à medida que há o avanço da idade. A prótese dentária, quando bem adaptada, minimiza prejuízos referentes à deglutição.
Sabe-se que o tratamento fonoaudiológico de pacientes com afasia severa é limitado. A ausência de fala articulada, algumas vezes, impede o diagnóstico da afasia. O paciente "grave" pode não falar devido à inabilidade de articulação, como ocorre na disartria e/ou apraxia. Essa ausência de fala não permite afirmar se a linguagem está comprometida. O uso da comunicação suplementar e alternativa tem sido um método eficaz na reabilitação desses pacientes. Esse estudo visou descrever o uso da comunicação suplementar e alternativa associada a outras modalidades de linguagem (escrita, gestos), a partir do relato de dois casos de afasia. A análise dos dados foi composta por dois blocos: a introdução da comunicação suplementar e alternativa no diálogo; e o uso da leitura e escrita associado aos símbolos. A comunicação suplementar e alternativa foi um apoio para a oralidade, leitura e escrita dos pacientes.
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