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Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia INTRODUÇÃOCom os comentários apresentados a seguir, temos o propósito de elucidar um problema obscuro que envolve as relações de afinidade de um grupo de plantas constituído por quatro gêneros -Anisophyllea, Polygonanthus, Combretocarpuse Poga -sendo que o primeiro habita tanto o Velho como c Novo Mundo, o segundo é exclusivamente amazônico e os dois últimos são próprios do Velho Mundo. Trata-se de um assunto muito interessante, relacionado com os problemas de evolução, especiação e dispersão das plantas e serve de argumento favorável às teorias que procuram explicar a antiga ligação dos continentes sul-americano e africano. COMENTÁRIOS Gênero Polygonanthus DuckeNo que concerne à flora amazônica, o problema acima referido surgiu em 1932, quando Ducke (1932Ducke ( , 1933
A FLORESTA AMAZÔNICA E O SEU DESENVOLVIMENTO Tal política visa a estabelecer um equilíbrio entre os diversos problemas existentes na região, alguns paralelos, outros convergentes ou interrelacionados e até conflitantes. Envolve matéria muito complexa, de difícil decisão e cuja solução tem caráter de relevante urgência. Envolve interesses nacionais e internacionais, como o próprio bem estar da humanidade.O problema das florestas não pode, entretanto, ser resolvido isoladamente porquanto ele está intimamente ligado ao problema agrí-cola. Os projetos agrícolas e agropecuários implicam diretamente na interferência do homem sobre a floresta, com resultados que atingem profundamente o problema florestal e até a própria existência ou o desaparecimento destas mesmas florestas. Assim sendo, para uma análise do problema como um todo, não se pode deixar de analisar o padrão de vida na zona rural de maneira ampla, aumento da renda bruta e sua distribuição.A zona rural é, por excelência, a zona agrí-cola e não se poderá obter uma política florestal vigorosa num ambiente depauperado.Por outro lado, a indústria florestal tem suas raízes nos centros urbanos e, peio menos, em termos de agricultura, não se pode conceber um estágio adiantado na zona rural sem que haja um paralelo desenvolvimento da zona urbana e das zonas periféricas às cidades. renda geralmente está abaixo do salário mí-nimo, têm uma legislação previdenciária especial (FUNRURAL) inferior e, além do mais, a maioria não está filiada a qualquer dos sistemas previdenciários e nem possui Carteira Profissional. No entanto, o que até parece um contra-senso, há maior procura do que oferta de braços. É difícil encontrar-se trabalhador rural na Amazônia porque a maioria prefere ser auto suficiente, produzindo o que precisa e sujeitando-se a um padrão extremamente baixo de vida, mas que não é propriamente indicação de apatia ou indolência. Como assalariado, teria menos liberdade e não conseguiria melhorar seu padrão de vida.A atividade do produtor agrícola não está sendo compensada e isto depende de muitos e intrincados problemas, tais como baixa fertilidade das terras, intemperismo e exaustão dos nutrientes, preço dos adubos e a falta de exemplos a serem seguidos. Se for ensinada a maneira certa de fazer as coisas ou, se alguns agricultores estiverem tendo bons resultados, serão certamente imitados, como aconteceu com a colonização das zonas férteis, como as terras roxas ao norte do Paraná. Enquanto houve bons resultados evidentes, o governo não precisou incentivar e até teve problemas para frear o movimento, com a ocorrência de invasões, problemas de domínio, etc. Ao contrário, a colonização de zonas pobres, mesmo com incentivos, tem resultado em inúmeros fracassos. Desnecessário se torna citar exemplos, à semelhança do que aconteceu com a Zona Bragantina no Estado do Pará ou com o conjunto de casas abandonadas, completamente vazias que existe logo acima da Vila Militar, de Oíapoque, no Amapá. Aqui. além das terras muito pobres, foram trazidos colonos nordestinos, que não...
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