-Sampling leafhoppers on maize (Zea mays), on sorghum (Sorghum bicolor), and on weeds, using a sweep net, indicated that the number of strokes over 10 m had no effect on the number of insects collected. Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) was the most common of the leafhoppers collected on maize (93%), on sorghum (40%) and on weeds (34%). The species Peregrinus maidis (Ashmead) was less abundant on all three studied environments. The corn leafhopper D. maidis, was more efficiently collected using a plastic bag by covering individual maize plants than using a sweep net. One, five and 10 adults/ plant confined on 10-15 days old plants during a week caused little feeding damage. A quadratic relationship was observed between corn leafhopper infestation density with canopy and root system dry weights of 10-d old plants. The highest level of infestation used (10 adults/plant) reduced 40% of the canopy and 62% of the root system dry weight.KEYWORDS: Insecta, vector, corn leafhopper, Peregrinus maidis, Zea mays, Sorghum bicolor.RESUMO -Em levantamentos de cigarrinhas em milho (Zea mays), sorgo (Sorghum bicolor) e área em pousio, o número de movimentos de rede, entre 5 e 20 vezes por 10 m de linha, não afetou significativamente o número de insetos coletados. Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) foi a espécie mais comum entre as cigarrinhas coletadas em plântulas de milho (93%), sorgo (40%) e nas áreas em pousio (34%). A espécie Peregrinus maidis (Ashmead) foi a menos abundante nos três ambientes estudados. A cigarrinha-do-milho, D. maidis, foi coletada mais eficientemente através da amostragem individual de plantas, usando-se o método do saco de plástico, do que com o uso da rede entomológica. Para determinar os danos de D. maidis, um, cinco e 10 adultos/planta foram confinados em plântulas com 10 e 15 dias de idade, durante uma semana. Em plân-tulas com 15 dias não se verificou efeito significativo. Por outro lado, em plântu-las com 10 dias observou-se uma relação quadrática da densidade de infestação com o peso seco da parte aérea e do sistema radicular. No nível máximo de infestação utilizado, 10 adultos/planta, observou-se perdas de 40% no peso seco da parte aérea e de 62% no peso seco do sistema radicular.
Resumo -O objetivo deste trabalho foi avaliar parâmetros biológicos da lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda), alimentada com híbridos de milho Bt, que expressam a toxina Cry 1A(b), e com seus respectivos isogênicos não Bt. Os experimentos foram realizados no laboratório da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas, MG. Os parâmetros avaliados foram: sobrevivência de larvas após 48 horas, sobrevivência da fase larval e pré-imaginal, biomassa de larvas aos 14 dias de idade, biomassa de pupas, período de desenvolvimento larval, e não preferência alimentar de larvas do primeiro ínstar. Larvas de S. frugiperda apresentam menor sobrevivência nas primeiras 48 horas de alimentação e durante toda a fase larval, na maioria dos híbridos de milho Bt, em comparação ao milho não Bt. A biomassa de larvas e pupas foi sempre menor no milho Bt, e o período larval e o pré-imaginal, maior. Houve interação entre a toxina Cry 1A(b) e a base genética dos híbridos transgênicos, quanto à sobrevivência e à biomassa larval. Larvas recém-eclodidas de S. frugiperda apresentam preferência pela alimentação em milho não Bt.Termos para indexação: Spodoptera frugiperda, manejo de resistência de insetos, manejo integrado de pragas, resistência de plantas, transgenia. Fall armyworm responses to genetically modified maize expressing the toxin Cry 1A(b)Abstract -The objective of this work was to evaluate biological parameters of maize fall armyworm (Spodoptera frugiperda) fed with Bt maize hybrids expressing the Cry 1A(b) toxin, and with its isogenic non-Bt hybrids. The experiments were carried out in the laboratory of Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, Brazil. The parameters evaluated were: survival of larvae after 48 hours, survival of larval and preimaginal phases, larvae biomass at 14 days of age, pupae biomass, larval development period, and feeding non-preference of first instar larvae. Larvae of S. frugiperda show less resistance in the first 48 hours of feeding and during the entire larval phase in most Bt maize hybrids, in comparison to non-Bt maize. The biomass of larvae and pupae developed in Bt maize was always smaller, and the larval and preimaginal period were longer. There was interaction between the Cry 1A(b) toxin and the genetic base of the transgenic hybrids regarding survival and larval biomass. Newly hatched S. frugiperda larvae show preference for feeding on non-Bt maize.
RESUMO-No Brasil, a utilização de milho transgênico (Bt) pode reduzir perdas causadas por vários lepidópteros-pragas, equivalentes a aproximadamente 500 milhões de dólares anuais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os híbridos de milho Bt disponíveis no mercado americano para resistência à lagarta-do-cartucho do milho (LCM), Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). Nove híbridos de milho Bt expressando as toxinas Cry 1F, Cry 1A(b), Cry 1 A(c) e Cry 9C, além de um híbrido (MP 704 X 707) expressando resistência natural para a LCM, foram comparados num experimento, em campo, em blocos ao acaso, com parcela subdividida e quatro repetições. Nas parcelas, foram comparados os dez híbridos e, nas subparcelas, as versões Bt versus não-Bt, ou híbrido com resistência natural versus susceptível. A infestação artificial foi realizada 33 dias após a semeadura e as avaliações basearam-se no número de larvas sobreviventes, aos 10 e 15 dias após a infestação, peso das larvas sobreviventes e notas de danos nas plantas. Para todas as variáveis estudadas, os resultados demonstraram diferenças significativas (P≤0,05) entre os híbridos avaliados. Também as testemunhas não-Bts diferiram significativamente dos respectivos híbridos Bts, exceto para aqueles expressando a toxina Cry 9C. O híbrido 2722 IMI, expressando a toxina Cry 1F, foi o mais resistente (imune) e os híbridos expressando a toxina Cry 1A(b) e a resistência natural foram moderadamente resistentes. Em geral, os híbridos transgênicos resistentes produziram cerca de 32% a mais de grãos que as testemunhas suscetíveis. Palavras-chave: Insecta, biologia, manejo de pragas, biotecnologia, imunidade. RESISTANCE OF BT TRANSGENIC MAIZE (Zea mays L.) TO FALL ARMYWORM, Spodoptera frugiperda (SMITH) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) ABSTRACT-In Brazil, the use of transgenic maize (Bt) might reduce the yield loss caused by insect pest, equivalent to 500 million dollars. The objective was to evaluate the Bt maize hybrids available in the American market to fall armyworm (FAW), Spodoptera frugiperda (Smith) (Lepidoptera: Noctuidae), resistance. Nine maize hybrids, expressing the Cry 1F, Cry 1A(b), Cry 1 A(c) and Cry 9C Bt toxins and one native resistance hybrid (MP 704 X 707) were compared, in the field, with susceptible pairs in a completed randomized block design with split plot and 4 replications. The artificial infestation was implemented 33 days after planting and the evaluations were based on the number of surviving larvae at 10 and 15 days after infestation, larval weight and leaf damage score. All studied variables indicated significant differences (P≤0,05) among the hybrids. Also, significant differences were observed between
Na cultura do milho, a cigarrinha, Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae) é vetora de três patógenos: Spiroplasma kunkelii (corn stunt spiroplasma), o fitoplasma do milho (maize bushy stunt phytoplasma) e o vírus da risca do milho (maize rayado fino vírus). Os prejuízos causados por essas doenças podem variar de nove a 90 %, dependendo da susceptibilidade das cultivares e dos patógenos envolvidos. O objetivo deste trabalho foi estudar aspectos da biologia de D. maidis, sob condições controladas e utilizando-se insetos e cultivares de milho e sorgo adaptados às condições brasileiras. Plântulas de milho e de sorgo foram cultivadas em vasos plásticos, cobertas com gaiolas de plástico e infestadas com 10 adultos por planta. Sempre utilizando-se 10 plântulas por tratamento, foram conduzidos dois ensaios independentes. No 1°, estudou-se o período de incubação nas temperaturas constantes de 17, 20, 23, 26, 29 e 32ºC ± 1ºC e fotofase de 12 h. No 2°, estudou-se o desenvolvimento de ninfas à temperatura constante de 26,5 ± 2ºC e mesma fotofase. O período de incubação foi mais curto nas temperaturas de 26 e 29ºC, nas quais cerca de 70% das ninfas levaram nove dias para a eclosão. Foram observados até cinco ínstares, embora cerca de 76% da população tenha completado o desenvolvimento passando por apenas quatro ínstares. A duração média de cada instar foi de 3,14 dias. Os adultos viveram em média 51,4 dias e o ciclo médio de ovo a adulto foi de 26,3 dias. Portanto, para a manutenção de colônias de insetos ou no desenvolvimento de estudos com essa espécie é importante observar os limites máximos e mínimos de temperatura.
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