A castanhola é considerada uma espécie nativa da Ásia e trazida ao Brasil como árvore ornamental por ser popularmente conhecida pela vasta sombra que fornece. Diante disso, objetivou-se com esse estudo avaliar os parâmetros físico-químicos da castanhola em três diferentes estágios de maturação a fim de fornecer um estudo mais específico desse fruto para conhecimento de suas características e da influência da maturação sobre estas. Realizou-se a caracterização física e físico-química, que resultou em maior comprimento, diâmetro e peso para o estágio I e II em relação ao III, sendo que a densidade foi estatisticamente igual para todos. Os sólidos solúveis aumentaram no início do processo de maturação, entretanto, na fase de amadurecimento houve redução indicando início de deterioração. Quanto a cor, todos apresentaram ângulo Hue entre 0 e 90º, caracterizando uma coloração entre amarelo e vermelho. Com relação às análises físico-químicas, o estágio III foi o que apresentou a maior acidez. Já com relação a umidade, o estágio II obteve o maior percentual e consequentemente, o menor teor de cinzas. Houve um aumento do teor de açúcares solúveis totais na transição do estágio I para o II, entretanto, na fase de amadurecimento esse teor sofreu uma redução devido à utilização do amido como fonte de energia. O estágio II destacou-se nas análises físicas por possui maior comprimento, diâmetro, peso, densidade e elevado teor de sólidos solúveis, como também nas físico-químicas com maior acidez e teor de açúcares, indicando maior conservação e rendimento do fruto nesse estágio.
No Brasil, existem muitas espécies frutíferas que apresentam potencial para a alimentação humana, entretanto, ainda pouco exploradas, daí a importância da comunidade acadêmica para embasar e confirmar tais características. Entre essas espécies, destaca-se a castanhola (Terminalia catappa), a mesma possui uma polpa carnosa, contendo em seu interior uma semente arredondada oleaginosa, envolvida por uma casca muito dura. A coloração do fruto varia do verde ao amarelo e vermelho a depender do estágio de maturação e é utilizado na alimentação humana na sua forma in natura. Primeiramente, fez-se a obtenção da polpa do fruto em diferentes estágios de maturação e observou-se os seguintes compostos bioativos: antocianinas e flavonóides, clorofilas e carotenoides, betalaínas, taninos, compostos fenólicos por extração em meio aquoso e alcóolico. Os dados das análises foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e em caso de significância estatística para o teste F, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Diante disso, o objetivo desse trabalho foi avaliar os compostos bioativos dos frutos da Terminalia catappa em diferentes estágios de maturação. Conclui-se que os diferentes estágios de maturação influenciam diretamente na composição e teor desses compostos presentes no fruto, fator determinante na escolha dos mesmos para aplicação em áreas da indústria alimentícia como produção de bebidas, produtos de panificação, doces e cremes.
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