Com o objetivo de avaliar a toxicidade do cobre em ovinos, administrou-se sulfato de cobre a quatro grupos, nas dosagens de 15, 30, 60 e 120ppm, até surgirem os sinais da intoxicação; um quinto grupo permaneceu como controle. Estes animais foram submetidos a exames clínicos diários e a determinações periódicas dos níveis séricos de trasaminase glutâmico oxalacética (AST) e gamaglutamiltransferase (gamaGT). Aqueles que morreram durante o experimento foram necropsiados, sendo os fragmentos dos principais órgãos analisados histologicamente; adicionalmente foram determinados os níveis de cobre hepático. Em todos os grupos houve casos de intoxicação, os quais ocorreram entre 80 e 116 dias. Os principais sinais clínicos da intoxicação foram: depressão, icterícia, hemoglobinúria e diarréia. Elevações dos níveis de gamaGT e AST foram observadas entre 21 e 43 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, atingindo valor máximo durante o quadro clínico. As principais alterações histológicas foram observadas no fígado e rins, revelando lesões degenerativas. Os valores de cobre hepático variaram entre 1097,5 e 1366,9ppm, evidenciando níveis iguais ou superiorres a duas vezes o valor considerado como limite máximo normal, confirmando-se assim que este elemento foi responsável pelo quadro clínico patológico. Todas as dosagens usadas no experimento foram consideradas como potencialmente tóxicas para esta espécie animal.
Em um esquema de parcela subdividida que incluía dois tratamentos (A= solo arenoso e B= solo argiloso) e 10 subtratamentos (10 épocas de amostragem) a bioquímica clínica de 20 vacas de corte, sob pastejo contínuo de B. decumbens, foi acompanhada durante 13 meses. Os constituintes sangüíneos estudados foram: glicose (GLI), hemoglobina (HB), bilirrubina (BIL), creatinina (CREA), albumina (ALB), aspartatoaminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FAS) e creatinoquinase (CK). Foram obtidos valores médios de 98,0 e 110,2 mg/dl para GLI, 13,27 e13,38g/l para HB, 0,718 e 0,661mg/dl para BIL, 1,89 e 1,73mg/dl para CREA e 3,56 e 3,39g/dl para ALB nos tratamentos A e B, respectivamente. Vacas aneloradas apresentaram um perfil bioquímico clínico de animais aparentemente sadios, isto é, ausência de anemia, icterícia e disfunção renal. Não foi possível diagnosticar alterações hepáticas mas ocorreram lesões musculares (CK) em algumas épocas, sem afetar clinicamente os animais. GLI, ALB, AST e FAS apresentaram mudança sazonal com níveis mais altos na primavera-verão e mais baixos no período de seca, no outono-inverno.
No abstract
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