SINOPSEObjetivou-se conhecer, na época normal de colheita, as quantidades de matéria seca acumuladas, as concentrações dos elementos essenciais às plantas, mais as de cobalto, alumínio e sódio na matéria fresca e seca de 50 cultivares de hortaliças num total de 35 espécies. As amostras, normalmente constituídas de produtos da colheita, foram na sua maioria procedentes da região de Campinas, Estado de São Paulo e separadas em: melancia -em casca + polpa branca, polpa vermelha e semente; melão -em casca + polpa e semente; ervilha -em vagem e grão; berinjela -em fruto e pedúnculo; couve-flor -em folha e inflorescência; beterraba, cenoura, nabo e rabanete -em folha e raiz; alcachofra -em folha + caule e inflorescência. Das demais hortaliças foram utilizados o fruto todo, as folhas ou os tuilbos sem separação.Verificou-se que as leguminosas extraíram maiores quantidades de N, P, K, Mg, Cu, Mo, 'zn e Co; as tuberosas, de Cl, Fe e Mn; as amarilidáceas, de S, B e Al; as folhosas, de Ca e Na. As cucurbitáeeas extraíram menores quantidades da maioria dos nutrientes. -INTRODUÇÃOAlém do valor nutritivo das hortaliças para a alimentação humana, reveste-se de importância o conhecimento das quantidades de nutrientes extraídas por sua colheita, principalmente como subsídio à adubação de reposição, devido à sua elevada exigência.Entretanto, existem poucos dados sobre a exportação de nutrientes do solo pela colheita das hortaliças, geralmente calculados em função da produtividade média das culturas, que varia com o cultivar, solo e clima. Além disso não existem trabalhos no País que contenham informações com-
Foram amostrados à época de colheita, na Estação Experimental de Limeira, do Instituto Agronômico, frutos cítricos de nove cultivares comerciais pertencentes a diferentes espécies: Citrus sinensis - "baianinha", "hamlin", "pêra", "natal" e "valência"; Citrus reticulata -"cravo"; Citrus paradisi - "marsh-seedless"; Citrus aurantifolia - "taiti"; híbrido Citrus sinensis X Citrus reticnlata -"murcote". Os frutos foram fracionados em casca, polpa mais suco, e sementes. No material seco e moído, procederam-se às determinações dos treze elementos essenciais às plantas e mais sódio, alumínio e cobalto. As quantidades de nutrientes extraídas por tonelada de fruto fresco foram calculadas com base nas proporções e teores de umidade das partes dos frutos. Os nove cultivares estudados extraíram as seguintes quantidades médias de elementos em gramas por tonelada de fruto fresco: N-1.906; P-173; K-1.513; Ca-526; Mg-127; S-137; B-2,2; Cl-24,7; Cu-1,2; Fé-6,6; Mn-2,8; Mo-0,008; Zn-0,9; Co-0,003; Na-43,5; Al-7,6. Os dados obtidos são semelhantes aos encontrados na literatura de outros países para os citros em geral. Há, no entanto, quase sempre, uma inversão na relação nitrogênio-potássio. Os cultivares com maior capacidade de extração de macro e micronutrientes foram as laranjas natal e valência, e o de menor capacidade, o limoeiro taiti. As sementes em geral contiveram os maiores teores de nutrientes, porém a sua ocorrência nos frutos é em pequena proporção, atingindo o máximo de 3% na tangerina-cravo.
Procedeu-se a um estudo das curvas de produção de matéria sêca, concentração e absorção de elementos minerais, no feijoeiro. Plantas da variedade Chumbinho opaco, crescendo nas condições de campo, com e sem adubação, foram colhidas em diferentes estádios do ciclo, a partir do florescimento. Dividiram-se as amostras em raiz, haste, fôlha e fruto, submetendo-as à análise quantitativa de N, P, K, Ca, Mg e S. Na planta madura, as sementes foram colhidas e analisadas separadamente da vagem. São também discutidos os efeitos provocados pela adubação sôbre aquelas características e a extração de nutrientes do solo pelo feijoeiro, na colheita, levando-se em conta o retôrno ou não dos resíduos de cultura. Os dados oferecem, ainda, indicações quanto à aplicação tardia de nitrogênio no feijoeiro, com base no fato de que uma absorção ativa de nitrogênio pela planta ocorre durante o período critico de crescimento das sementes, quando se intensifica a produção de carbohidratos. Nesta fase, a demanda da planta poderia não ser satisfeita à custa exclusiva do N fixado pelo processo simbiótico.
Êste trabalho foi realizado com o objetivo de determinar, a partir da experimentação local, um sistema adequado de amostragem de fôlhas, como base para posteriores estudos que visem estabelecer os níveis de nutrição para a cana-de-açúcar, através da análise foliar. A amostragem foi efetuada na cana planta, variedade CB. 41/76, num experimento fatorial reduzido a NPK 2³ e obedeceu ao seguinte critério: foram colhidas fôlhas de quatro posições, definidas pelo sistema de Kuijper (fôlha +1, + 2, +3, e +4); para as fôlhas de uma mesma posição foram separadas três partes (lâmina com nervura, lâmina sem nervura, e bainha); as amostras foram retiradas em seis idades da planta (4, 5, 6, 7, 8 e 9 meses). A variação dos teores dos principais constituintes minerais nos tecidos colhidos, em cada época, foi examinada estatísticamente, em função da adubação química usada, considerados seus efeitos na produção de cana. Pelos resultados obtidos e levando em conta o trabalho analítico no laboratório e simplificação de amostragem, é indicada a seleção da fôlha de posição +3, aos 4 e 8-9 meses de idade da planta, para determinar nos 20 cm centrais da lâmina, excluída a nervura principal, os elementos nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio.
Foram utilizados oito ensaios de adubação NPK, em cana-soca do cultivar CB41-76, conduzidos em diversos solos do Estado de São Paulo, sendo quatro em Latossolo Roxo, um em Latossolo Vermelho-Amarelo textura argilosa, um em Latossolo Vermelho-Amarelo textura média, um em solos Podzolizados de Lins e Marília variação Manilha e outro em variação Lins. Aos quatro meses de idade da cana-soca, amostras de folhas + 3 foram coletadas para fins de análise de macronutrientes. As variações dos teores de macronutrientes foram mais acentuadas entre localidades do que entre doses dos respectivos adubos. Correlações positivas e significativas foram obtidas somente entre os teores de potássio nas folhas e as produções de cana. Devido às variações acentuadas dos teores de macronutrientes nas folhas de cana-soca em relação a diferentes localidades, as seguintes faixas de teores de nutrientes poderão ser, provisoriamente, consideradas como adequadas: N - 1,53 a 2,22%; P-0,14 a 0,20%; K - 1,24 a 1,59%; Ca-0,38 a 0,71%; Mg - 0,11 a 0,20% e S-0,11 a 0,31%.
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