OBJETIVOS: caracterizar os padrões da antropometria facial em crianças asmáticas; identificar a presença de assimetrias faciais em crianças asmáticas e não asmáticas; e relacionar o lado de predomínio mastigatório com a presença de assimetria facial em crianças asmáticas e não asmáticas. MÉTODOS: participaram da pesquisa 60 crianças com idade entre 6 e 10 anos. Destas, 30 possuíam diagnóstico em prontuário de asma moderada ou grave e 30 crianças não apresentavam asma, fazendo parte do grupo controle. Foram realizadas avaliações antropométrica facial e da mastigação dessas crianças. RESULTADOS: em relação às mensurações antropométricas faciais nas crianças asmáticas e não-asmáticas não foram reveladas diferenças significativas entre os grupos. No que diz respeito à presença de assimetrias faciais, observou-se que estas ocorreram no grupo controle, assim como, no grupo asmático. O padrão mastigatório predominante em ambos os grupos foi o bilateral simultâneo e quando relacionados à assimetria facial e o predomínio mastigatório, não foram encontradas associações significantes. CONCLUSÃO: não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo controle e o grupo asmático em relação às mensurações antropométricas. A assimetria facial foi observada nos dois grupos avaliados. Em ambos o padrão mastigatório bilateral simultâneo foi predominante, porém quando realizada a relação entre assimetria facial e o lado de predomínio mastigatório, não se observou relações significativas.
RESUMO: Objetivo: estudar a relação da espessura e da atividade elétrica do músculo masseter com a força de mordida. Métodos: participaram do estudo 17 adultos jovens (21,3 ( 1,4 anos), sendo 7 do gênero feminino e 10 do gênero masculino, saudáveis e clinicamente assintomáticos, quanto a disfunções temporomandibulares. Foi efetuada a medida da espessura do músculo masseter unilateralmente, durante o repouso e contração voluntária máxima. Também foi quantificada a força de mordida para cada lado com um transdutor de força posicionado na região do primeiro molar e simultaneamente avaliou-se atividade elétrica do masseter durante a mordida unilateral. A análise foi baseada na comparação das amostras, sendo utilizados o test t, Wilcoxon, Mann-Whitney e regressão linear multivariada. Resultado: a espessura do músculo masseter foi maior nos homens, tanto no repouso quanto em contração. Observou-se uma simetria entre os lados com os músculos em repouso e em contração. A frequência mediana do sinal eletromiográfico, para o músculo masseter em contração voluntária máxima, não apresentou diferença estatisticamente significante intra-indivíduos e na comparação entre os gêneros. Foi encontrada maior força de mordida nos indivíduos do gênero masculino. Não foi encontrado um modelo de regressão linear multivariada entre as variáveis estudadas. Conclusão: neste estudo, não foi possível encontrar um modelo linear com as variáveis estudadas.
O objetivo foi estudar medidas de normalidade para espessura do músculo masseter, bem como os métodos de mensuração da espessura por ultrassonografia. Foi realizada uma revisão a partir das bases de dados MEDLINE, LILACS, JCR e PubMed. Foram utilizadas publicações até junho de 2013. Foram incluídos trabalhos que envolveram indivíduos adultos jovens considerados hígidos quanto ao sistema estomatognático - sem a presença de sinais e sintomas de distúrbios na articulação temporomandibular. Foram encontrados 166 artigos. Pela leitura do titulo foram excluídos os artigos repetidos, restando 108 estudos. Após a leitura do titulo e a exclusão de artigos que não estavam relacionados ao assunto, foram obtidos 54 trabalhos. A leitura dos resumos permitiu a obtenção de 22 estudos. Na análise das medidas foram utilizados os testes t para amostras pareadas e independentes, verificado os intervalos de confiança e confeccionados gráficos forest plot para estudar a heterogeneidade dos trabalhos. Constatou-se que o músculo masseter em homens demonstra ser mais espesso quando comparado ao das mulheres, tanto no repouso quanto em contração. A comparação do estado de repouso entre os gêneros não revelou diferença significante. O mesmo ocorreu em contração. Também verificou-se a associação de outros métodos com a ultrassonografia. A amostra probabilística obtida revelou valores para o estado de contração e repouso. Houve diferença nas medidas entre os gêneros. Foi constatada significante heterogeneidade nos dados dos estudos. A mensuração da espessura do músculo masseter com a ultrassonografia apresenta-se nos diversos estudos como um método objetivo, preciso e com reprodutibilidade.
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