O Brasil é conhecido pela pluralidade cultural e possui diversidade religiosa, mas apresenta intolerância no âmbito religioso inaugurada pelos portugueses na época da colonização. Essa intolerância é geradora de preconceito e discriminação direcionadas aos adeptos das religiões de matrizes africanas, o Candomblé e a Umbanda. Este estudo analisou a percepção sobre o estigma de religiões de matrizes africanas por seguidores do Candomblé e da Umbanda em terreiros da cidade de Montes Claros. Durante o processo histórico da colonização do Brasil, varias culturas e crenças foram trazidas, perpetuando até os dias atuais. Notou-se que é necessário conscientizar a população através de estudos e políticas públicas eficazes para redução de conflitos relacionados ao pertencimento às religiões de matrizes africanas.

Objetivo: compreender a representação social que as pessoas com deficiência têm a respeito da deficiência. Método: trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, caráter exploratório e descritivo. A constituição da amostra foi realizada por conveniência pela técnica de snowball. A interpretação dos dados foi realizada por meio da análise do discurso de Orlandi (2009). A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética. Resultados: foi possível identificar que as pessoas com deficiências, que foram ou estão vinculadas a uma instituição militante, demonstraram ter mais conhecimento a respeito das leis. Dessa maneira, modificaram suas representações sociais sobre a deficiência ampliando o conceito biomédico para construção biopsicossocial. A sociedade por está ancorada em conceitos   negativos da deficiência dissemina diversos tipos de exclusões. Conclusão: a representação social da deficiência, por parte destas pessoas, ultrapassa a percepção biomédica, pois elas entendem que possuem limitações, mas é a construção social a respeito da deficiência pela sociedade e a não efetivação das leis que as impedem de ter participação equânime nos ambientes sociais.