A Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 foi declarada pela Organização Mundial da Saúde como pandemia, em março de 2020. O quadro clínico da COVID-19 é bastante variável, visto que alguns pacientes são assintomáticos. Diante desta problemática, objetivou-se quantificar e descrever os principais desfechos de partos em gestantes e recém-nascidos com resultado positivo para COVID-19. Trata-se de pesquisa epidemiológica, documental, retrospectiva, com abordagem quantitativa, utilizando-se das fichas de notificação das gestantes positivas para COVID-19 e da declaração de nascidos vivos dos casos com desfecho do parto. O estudo foi realizado com 119 gestantes, destas, 48 eram puérperas, sendo pacientes que obtiveram resultado positivo para COVID-19, apresentando maior contaminação mulheres em idade fértil de 15 a 39 anos, solteiras e com ensino superior incompleto. Os sintomas mais relatados nas gestantes com COVID-19 foram cefaleia e tosse. A grande maioria dos casos apresentou desfecho positivo em relação à gestação.
O Diabetes Mellitus Gestacional é definido como doença que se caracteriza pelos altos níveis de glicemia sanguínea, diagnosticada durante a gestação. Este adoecimento pode acarretar várias complicações maternas e fetais, muitas vezes, necessitando de internamento precoce e cuidados avançados. Objetivou-se caracterizar o perfil epidemiológico de gestantes com diabetes mellitus gestacionais atendidas em serviço de referência. Trata-se de estudo descritivo, documental, retrospectivo, de caráter quantitativo, realizado com gestantes atendidas na maternidade do Hospital Regional do Sudoeste – PR, Francisco Beltrão. A amostra foi constituída por 216 gestantes, cujos dados foram coletados dos prontuários das pacientes. Incluíram-se as gestantes atendidas e diagnosticadas com diabetes mellitus gestacional no período de 2020 e com pelo menos um exame de glicose em jejum ou um teste de tolerância oral à glicose para comprovação diagnóstica. Foram exclusas as gestantes dos anos de 2019 e 2021 e oito transferências. A amostra teve maior porcentual do Diabetes mellitus gestacional (90,7%), com prevalência na raça branca (69,9%), faixa etária de 15-35 anos (68,5%). Ademais, 65,7% realizaram controle com dieta e 32,4 % necessitaram realizar o uso de insulina e 51,9% delas eram obesas. A presente pesquisateve considerável relevância, pois permitiu obter perfil epidemiológico de gestantes diagnosticadas com diabetes mellitus, trazendo benefícios, como identificação precocemente da doença, de modo a evitar complicações para gestantes e bebês.
A Imunodeficiência combinada grave (SCID) é uma doença primária letal, quando não empregado tratamento precoce, diagnóstico por meio da análise do círculo de excisão do receptor de células T (TREC) e o círculo de excisão de recombinação kappa (KREC). Por intermédio dos cartões de Guthrie e do papel filtro, são extraídas as informações baseadas no teste molecular de reação em cadeia de polimerase (polymerase chain reaction, PCR), em tempo real (qRT-PCR), para avaliar simultaneamente as deficiências de células B e T e rastrear as alterações imunológicas. Deste modo, o objetivo desta revisão sistemática foi verificar a sensibilidade e especificidade da utilização de qRT-PCR, em TREC e KREC, no diagnóstico da SCID, conforme publicações nas bases de dados PUBMED e SCIELO, entre 2011 e 2021, resultando em 30 artigos completos, após aplicação da metodologia, em que foi possível concluir que a quantificação de TRECs e KRECs, ao utilizar o teste de qRT-PCR, foi eficiente na detecção das SCIDs e validada em vários países, no entanto, ainda pouco empregada no Brasil, evidenciando baixo diagnóstico de erros inatos da imunidade e alta taxa de mortalidade no primeiro ano de vida.
Objetivo: identificar a prática da violência obstétrica vivenciada por puérperas no processo da parturição. Método: trata-se de um estudo quantitativo, exploratório-descritivo, realizada nas Unidades de Atenção Primária à Saúde de um município do Sudoeste Paranaense. A coleta de dados ocorreu entre os meses de maio a julho de 2019 por meio de questionário fechado, a amostragem foi por conveniência. O instrumento foi aplicado para puérperas com 45 dias pós-parto durante visita domiciliar, os dados foram submetidos à análise estatística descritiva através do programa Statistical Package for the Social Sciences versão 25.0. Resultados: a amostra comtemplou 157 puérperas. Observou-se que 52,9% realizaram cesariana, visto que a sua autonomia não foi preservada pois preferiam o parto normal com 74,5%. Acerca dos atos de violência obstétrica, identificou-se em maior predomínio o corte do cordão umbilical (81,5%), contato com bebê adiado (64,2%) e toques vaginais (41,4%). Conclusão: conclui-se que ainda a atos violentos nos atendimentos realizados na assistência as parturientes. Desta forma, vale salientar a importância do empoderamento feminino e a adesão as boas práticas obstétricas.
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