In view of the pandemic scenario caused by the new coronavirus, it is crucial to produce knowledge to understand the disease and its impacts on people's daily lives. In response to this demand, the present study aimed to identify the meanings attributed to the new coronavirus by Brazilians at the beginning of the COVID-19 pandemic. We had access to a non-probabilistic sample of 2400 Brazilians, who answered a biodemographic questionnaire, using the technique of free word association, with the induced stimulus "coronavirus," respectively interpreted through descriptive statistics using the SPSS software and textual analysis using IRaMuTeQ. The results were organized into three classes: (1) "characterization of the disease," evoking responses about the treatment, risks, prevention strategies, and expectations of cure;(2) "negative repercussions," reflecting harmful aspects of the disease on mental health, such as fear, uncertainty, and despair; and (3) "positive repercussions," revealing initiatives of solidarity, empathy, and collective care as coping strategies. Differences in evocations also arose depending on the region of the country, employment status, adherence to social isolation measures, agreement with social isolation, agreement with the current president, experience of infection, and level of stress. It was concluded that identifying the meanings that Brazilians attribute to the new coronavirus is important for the formulation of effective intervention strategies.
O diagnóstico de uma malformação como a fissura labiopalatina demanda cuidados com o bebê, mas também convoca atenção para a mãe que idealizava um filho esteticamente e funcionalmente perfeito. Diante dessa demanda, a presente pesquisa objetivou compreender o processo de tornar-se mãe de um bebê com fissura labiopalatina e a reelaboração do sentimento materno do “bebê-sonhado” para o “bebê-nascido”. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, do tipo exploratória, que contou com a participação de dez mães de bebês com fissura, que responderam um roteiro de entrevista semiestruturado, cujos dados foram compreendidos por meio de análise lexical no Interface de R pour les Analyses Multimensionnelles de Textes et de Questionnaires (IRaMuTeQ). Os resultados mostram a reação das mães ao diagnóstico, o processo de aceitação do novo filho, a expectativa pela cirurgia e correção da malformação, as preocupações e dificuldades de adaptação às limitações do bebê e ao processo de tratamento. Conclui-se a importância de oferecer o diagnóstico precoce da malformação às mães desde a gestação e auxiliá-las na sua aceitação e no desenvolvimento de uma boa relação da díade mãe-bebê.
O suicídio é um problema de saúde pública mundial, caracterizado por tabus e estigmas, que ao serem descortinados, poderiam subsidiar ações de capacitação, educação e prevenção. Em resposta a essa demanda, o presente estudo objetivou identificar os significados que brasileiros atribuem ao suicídio. Realizou-se uma pesquisa de levantamento nacional, com 3.453 brasileiros adultos, que responderam a um questionário sociodemográfico e à Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP), com estímulo indutor “suicídio”. Os resultados organizaram-se em duas classes: 1) “Entre o desespero e o desamparo: os porquês do suicídio”, que aborda possíveis motivações para o suicídio; e 2) “Sobreviventes: significados do suicídio para a rede de afeto”, que apresenta aspectos relacionados ao luto e a dor vivenciados pelos sobreviventes. Também surgiram diferenças nas evocações em função da região do país e orientação sexual. Conclui-se que o suicídio ainda é envolto de estigmas sociais e explicações reducionistas associadas a quadros psicopatológicos do sujeito que apresenta o comportamento suicida; e que a perda de um ente querido por suicídio é marcada por uma experiência de luto não reconhecido e solitário. Logo, tornam-se imprescindíveis ações de promoção, prevenção e posvenção voltadas ao sujeito com comportamento suicida e seus familiares.
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