A síndrome de Burnout é caracterizada pela exaustão emocional que acarreta uma sensação de esgotamento, de falta de energia, despersonalização e reduzida realização profissional. Objetiva-se analisar os efeitos da Síndrome de Burnout em Médicos Veterinários que atuam no Agreste de Pernambuco. Foi realizado um estudo exploratório de natureza qualitativa, durante o período de dezembro de 2021 a janeiro de 2022. Os dados foram coletados por meio de formulário on-line com uso da ferramenta do Google forms. O formulário foi composto por questões objetivas (7/16), subjetivas (4/16) e mista (5/16). A análise de dados foi realizada pela análise de conteúdo proposta por Bardin, desenvolvida através das etapas de pré-análise, exploração do material, tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Com base nos dados verificou-se os veterinários trabalham, em média, 44 a 54 horas semanais e 70,8% desses consideram a jornada de trabalho como fator preditor para o desenvolvimento do Burnout. Todos os profissionais mencionaram ter contato com um ou mais dos fatores de risco para a Síndrome de Burnout e dentre os pesquisados obteve-se um caso (4,16%) diagnosticado. A baixa remuneração, a desvalorização profissional e o contato com o processo adoecimento-morte possuem relação direta com o estresse crônico na rotina de trabalho do veterinário.
Objetivou-se descrever informações acerca das espécies de Ipomoea e sua relação com as intoxicações animal, por meio de conceitos sobre os aspectos clínicopatológicos e preventivo. Realizou-se uma revisão narrativa utilizando palavras-chave “plantas neurotóxicas”, “intoxicação animal”, “Convolvulaceae”, “Ipomoea”, “armazenamento lisossomal”, “síndrome tremorgênica” por meio da consulta as bases de dados Google Acadêmico, SciELO, PubMed, Elsevier e periódicos capes. As buscas foram limitadas ao período entre janeiro de 1997 a fevereiro de 2023, no idioma português e/ou inglês. A seleção dos estudos foi realizada pelos autores, de modo independente, por meio de leitura do título, resumo e texto completo. O processo de síntese ocorreu em dois eixos norteadores: espécies de Ipomoea e intoxicação animal. Algumas espécies de Convolvulaceae são tóxicas para animais de produção, o gênero Ipomoea é a maior classe botânica da família, podem conter swainsonina e/ou calisteginas, casos de intoxicação ocorrem pela escassez de pastagens no período de seca, logo após as chuvas, essas plantas rebrotam, animais ingerem e desenvolvem os sinais clínicos, com alterações neurológicas relacionadas ao armazenamento de oligossacarídeos e problemas reprodutivos. O estudo da epidemiologia, sinais clínicos e patologia das intoxicações que comprometem o sistema nervoso, contribui para a profilaxia e controle das intoxicações, além do diagnóstico diferencial. A quantidade de material ingerido e o tempo de exposição à toxina são fatores determinantes para surtos de intoxicação animal. Conclui-se que o gênero Ipomoea reúne plantas tóxicas com epidemiologia, clínica e desfecho econômico relevantes em ruminantes devido à variabilidade de espécies e concentrações dos seus princípios tóxicos.
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