Manguinhos 25 Os primórdios da modernização 29 A vacina de Domingos Freire 31 Da etiologia à transmissão da febre amarela 38 Oswaldo Cruz 41 A expansão do Instituto Soroterápico 54 Auto-suficiência em imunobiológicos? 58 Manguinhos em seu novo arcabouço institucional 61 Febre amarela e endemias rurais 65 Produção, pesquisa e ensino em Manguinhos 68 nos anos 1920 A última vacina bacteriana contra a febre amarela 73 A crise dos anos 1920 80 A Revolução de 1930 e o Instituto Oswaldo Cruz 83 Olympio da Fonseca e a crise de Manguinhos 96 Notas 105 Interlúdio 299 As campanhas sanitárias e o Ministério da Saúde, 1953-1990 Notas 305 3 4 A vacina 225 Turbulências em campo 226 Ingressando no laboratório: o vírus 231 Preparação do inóculo 235 Aquisição e incubação dos ovos 237 Inoculação dos ovos 239 Coleta dos embriões 243 Preparação do suco de embrião 249 Envasamento da vacina 256 Dessecação e selagem dos tubos e ampolas 260 Titulação 269 Origem dos dados sobre a produção da 274 vacina contra febre amarela Notas 290 Imagem de abertura: Sangria de um animal para a produção de soro numa baia do Pavilhâo da Cavalariça, em Manguinhos. Coc/Fiocruz Preparação das casas para a destruição dos mosquitos por vapores de enxofre, rotina do Seção científica no barracão que servia de biblioteca e gabinete fotográfico do Instituto Soroterápico, em 1904. De costas, Alcides Godoy; à sua direita, drs. Antônio Cardoso Fontes, Rocha Lima, Oswaldo Cruz (debruçado sobre a mesa), Henrique Marques Lisboa,
Este artigo analisa a instituição da microbiologia e suas conseqüências para a saúde pública brasileira durante o último quarto do século XIX e o começo do atual. O autor examina o trabalho realizado pela Escola Tropicalista Baiana, a trajetória de outra geração de médicos que, no Rio de Janeiro e em São Paulo, investigaram a febre amarela e outras doenças à luz da teoria dos germes, procurando descobrir tanto o seu micróbio específico como imunobiológicos e tratamentos eficazes. O artigo examina também a transição da problemática etiológica para a do meio de transmissão da febre amarela e da malária, correlacionando-as com o amadurecimento do pasteurianismo e da Medicina Tropical. A adoção da teoria de Finlay no Brasil e as campanhas sanitárias bem-sucedidas que Oswaldo Cruz empreendeu no Rio de Janeiro, enquanto a cidade era remodelada de acordo com o molde "haussmaniano", inauguram um nova era em que o Instituto Oswaldo Cruz e outras instituições biomédicas logram desenvolver dinâmicos programas de pesquisa em estreita sintonia com a bacteriologia e medicina tropical européia e norte-americana.
This article addresses the discussion about quinineresistant malaria plasmodium in the early decades of the twentieth century. Observed by Arthur Neiva in Rio de Janeiro in 1907, the biological and social resistance of malaria sufferers to preventive and curative treatment with quinine was corroborated three years later by Oswaldo Cruz during the construction of the Madeira-Mamoré Railway in the Brazilian Amazon. Likewise in 1910, ailing German workers were transferred from Brazil to Hamburg's Institute for Maritime and Tropical Diseases, where quinine resistance was confirmed by Bernard Nocht and Heinrich Werner. When the First World War saw failures in treating and preventing malaria with quinine along with violent outbreaks of the disease on the Turkish and Balkan fronts, resistance to this alkaloid became the topic of the day within the field of experimental medicine in Germany. New attempts were made to account for the resistance, especially by the physician Ernst Rodenwaldt, who explored the topic by applying modern theories on heredity. The present article offers a preliminary survey and analysis of pronouncements about quinine resistance, shedding new light on the circulation of knowledge in the field of tropical medicine.
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