Este artigo objetiva apresentar os resultados de uma pesquisa que analisou, à luz da Teoria Semiolinguística do Discurso (CHARAUDEAU, 2005; 2007; 2019 [2008]), a construção da encenação argumentativa em redações com nota máxima no ENEM/2018. No processo de análise, procuramos caracterizar o funcionamento da dimensão situacional das redações, bem como descrever os procedimentos semânticos e discursivos colocados em cena pelos sujeitos escritores na tessitura argumentativa dos textos e na construção do ethos. No tocante à metodologia, trata-se de uma pesquisa de natureza documental e de cunho interpretativista em relação aos dados investigados. Os resultados alcançados evidenciam a existência de uma encenação retórica nas redações, sinalizando, entre outros aspectos, a aplicabilidade de conceitos propostos pela Teoria Semiolinguística no agenciamento de recursos persuasivos que, em larga medida, particularizam as múltiplas faces do processo argumentativo na produção escrita do Exame Nacional do Ensino Médio.
INTRODUÇÃOUm dos maiores desafios dos estudantes universitários diz respeito ao processamento de textos acadêmico-científicos. Para vencer esses desafios, muitas vezes, os estudantes recorrem a instrumentos didáticos que os auxiliem, sobretudo, na produção desses textos. No entanto, o funcionamento discursivo de textos acadêmico-científicos, como, por exemplo, a monografia exigida para conclusão de cursos de graduação, não tem sido um tema abordado nos diversos manuais de metodologia científica 2 que circulam nas universidades. Tais obras têm se pautado na estrutura convencional de gêneros como resumo, resenha, artigo, projeto, monografia, entre outros, com vistas a possibilitar a formulação de um conjunto de regras que organizam a produção desses gêneros. Em geral, a primeira preocupação dos autores desses compêndios é a questão do método e da forma.
INTRODUÇÃOUm dos maiores desafios dos estudantes universitários diz respeito ao processamento de textos acadêmico-científicos. Para vencer esses desafios, muitas vezes, os estudantes recorrem a instrumentos didáticos que os auxiliem, sobretudo, na produção desses textos. No entanto, o funcionamento discursivo de textos acadêmico-científicos, como, por exemplo, a monografia exigida para conclusão de cursos de graduação, não tem sido um tema abordado nos diversos manuais de metodologia científica 2 que circulam nas universidades. Tais obras têm se pautado na estrutura convencional de gêneros como resumo, resenha, artigo, projeto, monografia, entre outros, com vistas a possibilitar a formulação de um conjunto de regras que organizam a produção desses gêneros. Em geral, a primeira preocupação dos autores desses compêndios é a questão do método e da forma.
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