Resumo: Este artigo analisa a emergência da lateral pós-vocálica em inglês--L2 de falantes do Português Brasileiro (PB). (ALBANO, 2012; BYBEE, 2001 BYBEE, , 2010ELLIS;ROBINSON, 2008;LARSEN-FREEMAN, 1997
O objetivo desta pesquisa foi investigar a hipótese de modulação do uso de L2 sobre o reconhecimento por falantes bilíngues do português brasileiro e do inglês de palavras escritas em inglês após sua apresentação oral. Os pares de palavras alvo se distinguem pelas consoantes nasais /m/ e /n/ em final de sílaba (ex.: them /ðem/ ‘eles, elas’; then /ðen/ ‘então’) porque o contraste fonotático na organização silábica do inglês e do português acarreta impactos sobre o valor fônico atribuído por leitores a grafemas compartilhados pelas convenções ortográficas dessas línguas e que ocorrem em posições grafotáticas análogas na ortografia de sílabas das duas línguas. A investigação ocorreu a partir do rastreamento ocular em experimentos baseados no Paradigma Mundo-Visual (TANENHAUS et al., 1995; TANENHAUS; SPIVEY-KNOWLTON, 1996). O construto “uso linguístico oral” foi operacionalizado através de auto-declaração dos participantes em resposta a itens adaptados do questionário utilizado por Valadares (2017). Os participantes foram 28 brasileiros e nove falantes nativos de língua inglesa. A análise mostrou que maior uso linguístico oral em L2 afeta a capacidade discriminatória dos falantes não nativos. Nossos resultados indicam que o uso é um fator tão relevante na constituição de representações sonoras do léxico em L2 quanto se hipotetiza, a partir da Teoria de Exemplares (BYBEE, 2001, 2010; JOHNSON, 1997, 2005; PIERREHUMBERT, 2001, 2003), que o é na constituição de representações análogas em L1.
O presente artigo apresenta os fatores que se destacaram durante a formação de seis professores no âmbito do Nucli-DRI/IsF-UFLA à luz da teoria do caos/ complexidade. Isso implica em compreender e estudar a formação docente de modo a reconhecer e prestar conta de sua complexidade ao invés de reduzi-la. A visão da linguagem e do ensino-aprendizagem como sistemas adaptativos complexos (SACs) (LARSEN-FREEMAN, 1997; DAVIS; SUMARA, 2007; CAMERON; LARSEN-FREEMAN, 2008), ou seja, dinâmicos, não-lineares e adaptativos, permite uma análise ecológica das experiências dos professores em sala de aula e em interação com outros professores. A coleta de dados experienciais foi em uma entrevista individual, após aproximadamente um ano de participação no programa IsF, em que os professores foram levados a refletir sobre a sua formação linguística, pedagógica, acadêmica, profissional e pessoal ao longo da trajetória. A análise das entrevistas nos mostrou que a amizade e interação entre os professores participantes do Programa IsF emergiu como elemento desencadeador de caos e também auto-organização do SAC de formação destes professores. Por exemplo, uma professora apontou que a interação em língua inglesa e o incentivo dos colegas com relação ao seu conhecimento linguístico proporcionaram uma maior segurança para ensinar que se expandiu para o campo pessoal de sua vida. Adicionalmente, a junção entre teoria e prática nos mostrou que a conscientização sobre a complexidade dos fatores envolvidos na formação de professores emergiu como elementofacilitador para a auto-organização e coadaptação entre a equipe IsF enquanto grupo, colaborando com a profissionalização e minimizando frustrações individuais e coletivas.
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