A gravidez e a maternidade na adolescência são questões relacionadas aos direitos humanos, aos direitos sexuais e reprodutivos e à saúde pública. Identificar iniquidades raciais nas tendências temporais da maternidade na adolescência e acesso ao pré-natal no Brasil. Foi realizada uma análise descritiva da proporção de mães adolescentes de nascidos vivos, características sociodemográficas e número de consultas pré-natais segundo raça/cor e faixa etária (10-14 e 15-19 anos) com dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos. As tendências ao longo do tempo foram avaliadas usando modelos de regressão binomial negativa. No período da análise, foram identificadas 6.118.205 mães adolescentes, sendo a maior proporção de mães entre 15-19 anos de idade (95,14%). A análise de tendência mostrou um padrão geral decrescente de maternidade entre as adolescentes de 10 a 14 anos (RR=0,97; p<0,0001) e uma tendência estacionária entre as que tem idade entre 15 e 19 anos (RR=0,99; p=0,611). Iniquidades raciais foram encontradas, com tendência decrescente observada apenas entre adolescentes Brancas (faixas 10-14 e 15-19) e Pardas (10-14 anos). Iniquidades raciais também foram encontradas no número de consultas pré-natais e nas características sociodemográficas. Indígenas (20,8%), Pardas (40,4%) e Pretas (41,9%) são as que menos referem a realização de 7 ou mais consultas de pré-natal em relação às Brancas (56,6%). As iniquidades raciais atravessam as trajetórias sexuais e reprodutivas de meninas e adolescentes levando a maternidades não pretendidas. As políticas de saúde devem considerar o racismo e suas manifestações.
Objetivo: Refletir sobre as repercussões da pandemia da COVID-19 para adolescentes em vulnerabilidade social. Método: Trata-se de um artigo de reflexão fundamentado em revisão bibliográfica. Para subsidiar essa reflexão, foram realizadas leituras e análise de publicações entre os meses de abril de 2020 a setembro de 2021. Resultados: As condições de vida e saúde vivenciadas por adolescentes em vulnerabilidade social se intensificou durante a pandemia da COVID-19 o que pode acarretar prejuízos físicos e mentais para esse grupo. Conclusão: Se fazem necessárias políticas com direcionamentos interseccionais que atentem para as necessidades de saúde de adolescentes compreendendo as subjetividades e especificidades desse grupo.
Objetivo: refletir sobre as vulnerabilidades de mulheres ao estupro marital durante a pandemia da Covid-19. Método: estudo teórico-reflexivo realizado em maio de 2020 a março de 2021 para fundamentação teórica de uma tese de doutorado estruturado a partir dos aportes teóricos de Heleieth Saffioti, que versam sobre gênero e violência, e José Ricardo Ayres para embasar as análises a partir da perspectiva de vulnerabilidade. Resultados: a vulnerabilidade de mulheres ao estupro marital pode estar acentuada em virtude da intensificação do convívio do casal no período pandêmico. Pode-se, a partir dessa perspectiva, identificar o caráter individual, social e programático do fenômeno, incluindo situações como as mulheres não se reconhecem nessa vivência; a escassez de emprego nesse período e a dificuldade de acesso à rede de apoio. As construções sociais de gênero amparam as práticas de violência nas relações conjugais quando naturalizam as posturas machistas e patriarcais. Considerações Finais: as vulnerabilidades enfrentadas por essas mulheres são reflexo da perpetuação de comportamentos desiguais de gênero, os quais podem se apresentar de uma forma mais incisiva na pandemia da Covid-19. Nesse sentido, profissionais de diversas áreas devem utilizar novas tecnologias para o acesso, como o atendimento remoto e uso de mídias sociais online. Objetivo: refletir sobre as vulnerabilidades de mulheres ao estupro marital durante a pandemia da Covid-19. Método: estudo teórico-reflexivo realizado em maio de 2020 a março de 2021 para fundamentação teórica de uma tese de doutorado estruturado a partir dos aportes teóricos de Heleieth Saffioti, que versam sobre gênero e violência, e José Ricardo Ayres para embasar as análises a partir da perspectiva de vulnerabilidade. Resultados: a vulnerabilidade de mulheres ao estupro marital pode estar acentuada em virtude da intensificação do convívio do casal no período pandêmico. Pode-se, a partir dessa perspectiva, identificar o caráter individual, social e programático do fenômeno, incluindo situações como as mulheres não se reconhecem nessa vivência; a escassez de emprego nesse período e a dificuldade de acesso à rede de apoio. As construções sociais de gênero amparam as práticas de violência nas relações conjugais quando naturalizam as posturas machistas e patriarcais. Considerações Finais: as vulnerabilidades enfrentadas por essas mulheres são reflexo da perpetuação de comportamentos desiguais de gênero, os quais podem se apresentar de uma forma mais incisiva na pandemia da Covid-19. Nesse sentido, profissionais de diversas áreas devem utilizar novas tecnologias para o acesso, como o atendimento remoto e uso de mídias sociais online.
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