O artigo analisa criticamente os dilemas envolvidos nas recentes intervenções de organizações humanitárias internacionais em contextos urbanos do Sul Global. A inclusão de comunidades urbanas pobres - como as favelas do Rio de Janeiro - no escopo de atuação de atores humanitários resulta da compreensão particular que associa processos de urbanização à redefinição dos alvos da ação humanitária. O artigo argumenta que a transposição da proteção e assistência humanitária para outras situações de violência, como as favelas do Rio, está fundamentada na construção de favelas enquanto espaços marginais de insegurança e epítome de todos os problemas relacionados a processos urbanos em sociedades em desenvolvimento e menos desenvolvidas. Baseado em uma análise do projeto da organização Médicos Sem Fronteiras no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, entre 2007 e 2009, o artigo conclui com uma discussão crítica acerca das consequências do reconhecimento e produção das favelas (e da favela global) como um problema de segurança e proteção, em que dimensões democráticas complexas das disputas políticas locais são silenciadas.
Like childhood, thinking critically about militarism can entail a great deal of unlearning before coming to a more nuanced understanding of what lies beyond the signifier. Just as childhoods are multiple, overlapping, contingent, and bound up in many more aspects of our social worlds than is apparent if we look only for the child, so too militarism. The ways in which militarisms intersect childhoods and vice versa, therefore, call us to reflect not only on the conspicuous presence of militaries as institutions or on life in zones of conflict, but on the everyday lives of children everywhere in all their complexity and diversity.
Protection, development, progress: this is the trilogy of promises carried by the international framework for protecting young people. Based on the analysis of the unicef
Unfairy Tales project videos, this article aims to unveil the fierce battle over the meaning of children for the international arena. Specifically, how the compelling claim for an international responsibility to protect children contains a promise of a progressive future to global politics. The focus is on the discursive manoeuvres that articulate the so called ‘children on the move’ as the epitome of vulnerability, positioning them as requiring protection; and, at the same time, as the image of a future at risk, threatened by violence and the prospects of an uncivilised becoming. We intend to discuss how this ambivalent understanding of childhood might produce limits to contemporary application of child protection practices.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.