Até finais da década de 80, o desenvolvimento e os direitos humanos eram tratados como temas isolados, possuindo estratégias e objetivos distintos e divergentes. Passadas duas décadas, compreende-se que não há como dissociar os dois temas. Na atualidade, os direitos humanos são objeto de uma crescente promoção, especialmente com enfoque baseado no marco conceitual do desenvolvimento humano, o qual se baseia em normas internacionais e persegue o objetivo de fomentá-los e protegê-los. É neste contexto que se insere o direito ao acesso à água potável, o qual, após inúmeras tratativas, passou a ser compreendido como direito humano. O objetivo deste artigo é discutir a questão da água como direito humano, a partir da análise dos Fóruns Mundiais da Água que acontecem desde 1997 e envolve os setores público, privado, não governamental e científico. O método da pesquisa é qualitativo, baseado na análise textual qualitativa dos documentos destes eventos.
A escola pode ser um espaço de educação ambiental, de sensibilização dos alunos na busca por valores que pautem as relações entre todas as formas de vida. Mas qual o papel do currículo diante desta necessidade? O objetivo deste artigo é refletir sobre as práticas ecopedagógicas no contexto escolar, de modo a contribuir na compreensão do papel do currículo em relação à educação ambiental. Entende-se que a ecopedagogia sugere a transversalidade entre vários campos dos saberes. O que interessa são as possíveis conexões e a partir delas a viabilização da experimentação desses saberes, as inusitadas possibilidades de aprendizagem, a construção de conhecimentos que produzam afectos no corpo, gerando outros modos de existência.
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