A sífilis em gestantes persiste no Brasil, no período entre o ano de 2005 a junho de 2016, foi notificado no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, um total de 169.546 casos de sífilis em gestantes, com maior índice na região Sudeste. O não tratamento adequado da sífilis pode gerar um aumento do problema de saúde pública, com internações hospitalares, gastos públicos e aumento do índice da sífilis congênita no Brasil. O objetivo do trabalho foi caracterizar o perfil da mulher gestante internada no setor de Acolhimento e Classificação de Risco. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, transversal. Foi utilizado o Programa R® versão 3.5.1. Realizou-se a análise estatística através da confecção de testes de hipótese para realização de inferências fidedignas; matematicamente prováveis e confecção de gráficos para elucidação da distribuição das variáveis. Optou-se por adotar 0,05 como nível de significância. Quanto aos resultados e discussões obteve-se maior incidência de gestantes com sífilis na faixa etária entre 20 a 29 anos, com escolaridade até o ensino fundamental completo e de raça negra. Os dados analisados nesta pesquisa permitiram caracterizar o perfil das mulheres ao momento do diagnóstico da sífilis com a escolaridade, a idade, a raça, as que realizaram e não realizaram pré-natal, e com que as fizeram e não fizeram o tratamento. Percebe-se que a falta de adesão à educação tem forte influência nas vidas dessas mulheres no que tange a sífilis em gestantes.
Objetivos: Identificar a autoeficácia das nutrizes no que se refere a amamentação. Método: Estudo quantitativo descritivo, com 30 mulheres em processo de amamentação na Região Serrana do Rio de Janeiro. A coleta de dados ocorreu entre fevereiro de 2018 e junho de 2019 e foi utilizada a Breastfeeding Self-Efficacy Scale, escala baseada no critério de opinião (Likert) que especifica o nível de concordância em uma afirmativa. Para cada item foram pontuados de 1 a 5: 1= discordo totalmente, 2= discordo, 3= às vezes concordo, 4= concordo, 5= concordo totalmente e foram discutidos os domínios com pontuação média menor que quatro. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Anna Nery, parecer no 2.630.264/2018. Resultados: 60% (18) das mulheres apresentaram baixa autoeficácia para amamentar. Em relação ao domínio técnico, as nutrizes demonstraram dificuldade quanto à pega, controle da dor, realização do ato em lugares públicos e de adaptação às necessidades da mãe/ bebê e no domínio interpessoal, destacam-se a insegurança quanto a rede de apoio familiar e baixa concentração no bebê durante as mamadas. A prevalência de aleitamento materno exclusivo foi de 30%. Conclusão: O conhecimento dos itens de baixa autoeficácia permite a detecção precoce das fragilidades maternas no que tange a amamentação e consequentemente facilita a promoção do aleitamento materno exclusivo por mais tempo.
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