Este estudo objetivou analisar a satisfação atlética e a paixão em atletas brasileiras de handebol. Foram sujeitos 88 atletas, participantes do Campeonato Brasileiro de Handebol Feminino Adulto 2016. Os instrumentos foram o Questionário de Satisfação do Atleta e a Escala da Paixão. Os dados foram analisados pelos testes Kolmogorov Smirnov, U de Mann Whitney e Coeficiente de Correlação de Spearman (p<0,05). As atletas de handebol apresentam-se mais satisfeitas nas dimensões dedicação pessoal (Md=5,45), contribuição equipe a tarefa (Md=5,03) e apresentaram paixão harmoniosa (Md=5,65). Foram encontradas diferenças (p<0,05) entre os níveis competitivos, indicando que as atletas de nível internacional são mais satisfeitas com o desempenho da equipe (Md=5,00) e utilização de habilidades (Md=5,40). Foram encontradas diferenças em todas as dimensões da satisfação em função do desempenho na competição (p<0,05), com valores superiores para as atletas medalhistas. As análises apontaram que para as atletas medalhistas houve correlação entre a satisfação e paixão (p<0,01), com destaque para a dimensão dedicação pessoal com a paixão harmoniosa (r=0,39) e paixão obsessiva (r=0,38). Já para as atletas não medalhistas os resultados evidenciaram correlações significativas (p<0,01) entre a paixão obsessiva e desempenho individual (r=0,47) e ética (r=0,45). A dimensão integração da equipe esteve correlacionada com a paixão harmoniosa e obsessiva (p>0,05). Concluiu-se que as atletas brasileiras de handebol de elite apresentam-se satisfeitas com as contribuições para equipe e com as ações do grupo para o sucesso esportivo refletindo sobre seu desempenho pessoal, além de apresentarem paixão harmoniosa pela modalidade, sendo mais evidente para as atletas medalhistas.
São crescentes no contexto esportivo as investigações acerca das virtudes do ser humano, a partir das variáveis da psicologia positiva como otimismo, paixão, esperança e interações sociais. Este estudo buscou analisar o relacionamento treinador-atleta e a esperança de atletas paranaenses de modalidades individuais. Foram sujeitos 101 atletas de diferentes modalidades individuais, de ambos os sexos (20,48±2,54 anos), participantes do 56º Jogos Universitários do Paraná (JUPs) 2016. Como instrumentos foram utilizados a Escala de Esperança Disposicional (EED) e o Questionário de Relacionamento Treinador-Atleta (CARTQ) – Versão atleta. Para análise dos dados utilizou-se os testes Shapiro Wilk, U de Mann Whitney, Kruskall-Wallis e coeficiente de correlação de Spearman (p<0,05). Foram encontrados valores elevados para dimensões proximidade (Md=6,5) e complementaridade (Md=6,0) do relacionamento treinador-atleta. As dimensões da esperança apresentaram valores elevados (agência e caminhos Md=16,0) e esperança global (Md=32,0). Ocorreram correlações positivas em todas as dimensões da esperança e relacionamento treinador-atleta, com destaque para o comprometimento com agência (r=0,35) e esperança global (r=0,36); complementaridade e esperança global (r=0,31). Conclui-se que atletas paranaenses de modalidades individuais têm uma percepção positiva do relacionamento estabelecido com seus treinadores e mostram-se esperançosos, evidenciando capacidades cognitivas motivacionais e desempenho positivos para o alcance de objetivos.
O objetivo deste estudo foi revisar de forma sistemática a literatura acerca das variáveis psicológicas positivas investigadas em atletas universitários. As buscas foram conduzidas nas bases Lilacs, PsycINFO, PubMed, Scielo, Science Direct, Scopus, Sport Discus e Web of Science. Para a realização da revisão foram seguidas as indicações do modelo Preferred Reporting Items for Systematic Review and MetaAnalyses – Prisma. A análise dos dados e verificação dos indicadores das variáveis psicológicas positivas nos estudos foi realizada a partir da técnica de análise de conteúdo do tipo categorial. A revisão incluiu 11 estudos publicados no período de 2000 a 2020, com caráter quantitativo (91,0%) e qualitativo (9,0%), sendo predominante o delineamento longitudinal nas investigações (n=6; 54,6%). Os atletas participantes das pesquisas, de ambos os sexos, eram representantes de modalidades individuais e coletivas e competiam em nível nacional e internacional. A maioria das pesquisas foi desenvolvida no continente americano e o instrumento mais frequentemente utilizado foi o Adult Trait Hope Scale. Os resultados revelaram, com base na análise de conteúdo, que os indicadores encontrados nos 11 estudos foram agrupados em sete categorias de primeira ordem, sendo seis relacionadas à Psicologia Positiva (competência, fatores sociais, motivação, sentimentos, fatores pessoais e resiliência) e uma categoria contendo as demais variáveis (burnout, carreira atlética, desempenho acadêmico, desempenho atlético e estresse), sendo esta denominada outros fatores. Este estudo concluiu que há um enfoque da Psicologia Positiva sobre o esporte universitário, com pesquisas emergentes abordando o potencial do contexto esportivo sobre o desenvolvimento humano, virtudes e bem-estar dos atletas, abordando a investigação de competências, sentimentos, aspectos pessoais, sociais, motivacionais, bem como as capacidades dos atletas para enfrentamento de intervenientes no esporte e na vida acadêmica. O estudo é dividido em duas partes. Na primeira parte são apresentados os aspectos introdutórios e metodológicos. Na segunda parte são apresentados as discussões relacionadas aos resultados obtidos e conclusões do estudo.
As inovações tecnológicas principalmente aquelas de cunho computacionais, estão modificando as relações de comércio e gestão nas organizações. Nas pequenas empresas o uso de tecnologias de software tem representado um grande avanço, possibilitando que se mantenham competitivas no mercado. Com o objetivo de conhecer quais tecnologias de software determinada entidade está utilizando e os possíveis impactos desse uso, realizou-se um estudo de caso em um estabelecimento de pequeno porte, do comércio atacadista de produtos agropecuários, no município de Tangará da Serra –MT. A pesquisa teve caráter qualitativo, com utilização de imagens e entrevista estruturada com o gestor para coletar os dados e informações necessárias. Os resultados da pesquisa mostraram que a gestão da organização utiliza tecnologia de softwares, que atendem as necessidades atuais do empreendimento, com possibilidade de agregar outras, e que, os impactos produzidos pelo uso dessas ferramentas são positivos para o crescimento da empresa, e possibilita a realização de outras pesquisas relacionadas ao tema.
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