Introdução: Humanização da assistência em saúde busca dar espaço a voz tanto do usuário quanto a do profissional de saúde, onde há uma construção de uma rede de diálogo e de confiabilidade, que tem como resultado a promoção de ações que garantirão os direitos de ambas as partes através de um posicionamento que respeita as particularidades de cada indivíduo (Oliveira; COLLET; Viera 2006). nos dias de hoje, tanto o consumo de cigarro quanto o consumo excessivo de alimentos, são causas de mortes e adoecimentos evitáveis no Brasil e no mundo. Nesse sentido, quando os usuários vivenciam situações de exposição a agravos é necessário que os profissionais de saúde saiam de uma conduta prescritiva e promovam o diálogo, o que pode ter como consequência a redução os índices de morbimortalidade, pelo fato de exporem suas dificuldades vivenciadas nos processos. Objetivo: Trata-se se um projeto que visou a implantação de grupos com o enfoque na reeducação alimentar e na cessação do tabagismo através de estratégias humanizadas, que buscam a qualidade de vida dos trabalhadores de um hospital público localizado na cidade de Belo Horizonte. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre os projetos "Abordagem Humanizada no Processo de Cessação do Tabagismo" e "Abordagem Humanizada no processo de reeducação alimentar". Os encontros dos grupos de cessação de tabagismo e reeducação alimentar aconteceram em seis reuniões localizadas no auditório do hospital. Cada grupo foi composto por 15 participantes previamente inscritos, sendo utilizado como forma de abordagem a escuta ativa, dinâmicas, debates, apresentações de assuntos e informações relevantes para os participantes do grupos. Resultados: o reflexo da saúde dos trabalhadores influencia na qualidade do acolhimento e cuidado prestados, seja direta ou indiretamente. Nesse sentido, foi proposto aos servidores do Hospital os grupos de cessação ao tabagismo e reeducação alimentar, visando o incentivo à qualidade de vida através de mudanças de hábitos. Isso traz bons resultados não apenas à instituição, mas a cada ser humano envolvido em seu próprio processo de recuperação, resgate pela leveza e bem estar, através da reflexão e reconhecimento das suas potencialidades. Conclusão: a forma de abordagem humanizada dentro de grupos operativos, colaborou não só com a mudança de hábitos, mas também com a melhoria da auto estima dos participantes, pois foi mostrado a cada um deles a sua força e importância dentro do próprio do processo de mudança e construção de autonomia.
Introdução: Humanizar na atenção à saúde é entender cada pessoa em sua singularidade, considerando suas necessidades específicas, criando condições para que tenha maiores possibilidades de exercer sua vontade de forma autônoma (FORTES, 2004). Diz respeito ao tratamento das pessoas levando em conta seus valores e vivências como únicos, evitando quaisquer formas de discriminação negativa, de perda da autonomia, preservando a dignidade do ser humano (RECH, 2003). a realização de atividades lúdicas e interativas com as crianças hospitalizadas, bem como as rodas de conversa com os profissionais buscam, em consonância com a Política Nacional de Humanização, tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor por amenizar os sentimentos que a internação causa para as crianças e pela criação de espaços de diálogo, em que os trabalhadores possam se expressar, e sobretudo, trocarem experiências. em ambas as atividades, o objetivo é estimular a construção da autonomia dos sujeitos por meio da problematização, através da valorização dos saberes e dos atores envolvidos. Objetivo: Relatar as experiências vivenciadas no setor Pediátrico de um hospital público. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre as atividades do projeto "Atividades Interativas como forma de contribuir para a humanização no setor pediátrico" desenvolvido pelo setor de Humanização. Foram realizadas com as crianças diversas atividades lúdicas e interativas voltadas para a estimulação à criatividade, autonomia e diversão, além de algumas destas possuírem foco em educação em saúde. Quanto aos profissionais, foram realizadas rodas de conversa com temas considerados relevantes da prática em saúde, como comunicação, trabalho em equipe e outros. Resultados: o ambiente hospitalar é considerado fator estressor nos diversos tratamentos infantis e muitas vezes a criança se sente angustiada, ansiosa e com medo, além de impossibilitada de frequentar a escola e grupos infantis de convivência. Nesse sentido, ao implementar atividades durante o tempo em que ficaram internadas, percebemos que pequena parte de sua rotina antes da hospitalização é recuperada, o que muitas vezes contribui para uma resposta terapêutica mais eficaz. em relação às rodas de conversa com profissionais do setor, é possível notar que houve uma grande interação entre os mesmos ao discutir os temas que lhes foram propostos, o que permitiu não só a troca de experiências mas também contribuiu no trabalho em equipe e em uma assistência acolhedora. Conclusões: Foi possível, através da execução do projeto, sensibilizar os profissionais para a prestação de uma assistência mais humanizada, pautada na identificação de fatores estressantes para os mesmos, para as crianças e familiares que tenham na interação o ponto de partida para o reconhecimento do outro e, portanto, portador de demandas únicas.
Introdução: Humanizar é ofertar atendimento de qualidade articulando os avanços tecnológicos com acolhimento, melhoria do ambiente de cuidado e da condição de trabalho do profissional (BRASIL, 2004). Pensando nisto, a política nacional de humanização vem para garantir a inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde e também para gerar autonomia dos profissionais, de modo que os mesmos sintam-se capazes e responsáveis por garantir o bem estar do paciente de forma integral. a hospitalização é algo que muda a rotina do paciente, gerando sentimentos confusos tanto no paciente quanto na família. o manejo dessa situação requer da equipe e principalmente da enfermagem, uma assistência diferenciada e peculiar a este processo (AZEVEDO et al, 2008). de acordo com essa definição, o ato de cuidar pressupõe colocar-se ao lado do sujeito, interessar-se pelo seu desconforto (AZEVEDO et al, 2008). Logo, é dever do profissional de saúde cuidar de maneira integral, promovendo a cura, seja ela física, espiritual, biológica ou emocional. Objetivos: Contribuir para melhor adaptação dos pacientes as novas rotinas, na tentativa de amenizar o processo da hospitalização tornando-o mais humanizado e promover melhor comunicação entre o paciente e a equipe. Métodos: Trata-se de um projeto onde serão desenvolvidas atividades lúdicas e artesanais uma vez por semana em três andares de um hospital público. As atividades serão realizadas em horários combinados com a equipe de enfermagem do andar. Pensando em promover o entretenimento e trabalhar os sentimentos e lembranças dos pacientes, desenvolveremos atividades lúdicas e artesanais (ex: bingo, jogo da memória, jogo da velha, contação de história, leitura de poema e outras formas de artesanato) promovendo maior interação social e confiança por parte deles, na equipe de saúde, uma vez que o lúdico propicia a quebra de amarras sociais. Resultados: ao sofrer uma internação hospitalar os pacientes parecem encontrar-se no momento de suspensão, no "entre", entre o antes e depois da internação, entre a espera para realizar um exame e obter seus resultados, entre o tempo para se recuperar e obter alta. (PIMENTEL 2013). com o projeto esperamos preencher estes momentos de suspensão com atividades que favoreçam a comunicação, buscando ajudá-los a entender a situação que está vivendo no momento. Conclusão: As atividades lúdicas e artesanais contribuem de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, auxiliando não só na aprendizagem, mas facilitando também o processo de interação social e a construção do pensamento. Visto isso, concluímos que projetos como esse, são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes que necessitam de hospitalização por muito tempo, além de contribuir para o processo de formação dos futuros profissionais de saúde, envolvidos na implementação destas atividades.
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