O estresse de mães de Recém-Nascidos Prematuros (RNPT) propicia maior insegurança no cuidado ao filho. Avaliar os níveis de estresse dessas mães frente à prematuridade contribui para propor intervenções de enfermagem adequadas que possibilitem o desenvolvimento da autoconfiança materna saudável e interação com o filho. Objetivou-se identificar o nível de estresse de mães de RNPT hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Estudo quantitativo, desenvolvido na UTIN de um hospital universitário, que aplicou a escala de mensuração de estresse - Parental Stressor Scale: Neonatal Intensive Care Unit (PSS:NICU), validada no Brasil em 2009, à 20 mães de abril a julho de 2014. Análises foram realizadas no programa XLStat 2014, nível de significância assumido em todos os testes foi igual a 0,05. Este instrumento mede o estresse em três subescalas: sons e imagens; aparência e comportamento do bebê e alteração do papel dos pais. O nível de estresse encontrado foi muito estressante (3,8), principalmente na subescala alteração do papel dos pais (4,3). PSS:NICU é ferramenta válida para avaliar o estresse, demonstrando que mães mais jovens, primíparas e com RNPT extremos são mais vulneráveis. Deve-se ter um olhar distinto para suas necessidades ampliando a competência e segurança materna ao prover o cuidado ao filho.

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