O deslocamento de herbicidas auxínicos para o local não alvo resulta em prejuízos agronômicos e ambientais. Objetivou-se nesta pesquisa avaliar os efeitos de doses dos herbicidas dicamba e triclopyr aplicados nas fases fenológicas V2, V4 e V8 da cultura do milho. Foram testados em parcelas subdivididas, no arranjo 3x5, as aplicações dos herbicidas em três fases fenológicas do milho (V2, V4 e V8) e cinco doses de cada herbicida (0; 4,8; 24; 48; 96 g e.a. ha-1). As doses de dicamba aplicadas na fase V4 da cultura do milho provocaram injúrias de até 16,5% aos 7 dias após a aplicação (DAA), com posterior recuperação das mesmas aos 28 DAA. Nas fases fenológicas V2 e V8, as doses de dicamba não provocaram injúrias e não afetaram o rendimento de grãos de milho. Para o triclopyr, as plantas de milho foram mais sensíveis quando o herbicida foi aplicado em V4, com incremento linear com o aumento das doses. Aos 21 DAA, os sintomas foram de 50% de fitointoxicação, porém com recuperação parcial aos 28 DAA. O triclopyr aplicado nas fases fenológicas V2 e V4 promoveu redução da produtividade do milho em relação à aplicação feita em V8. A dose de triclopyr de 4,8 g e.a. ha-1 promoveu efeito de hormese no milho, com acréscimo do rendimento de grãos em relação às demais doses aplicadas.
O consórcio da cultura do milho com Urochloa ruziziensis tem sido amplamente utilizado visando a formação de palhada e a supressão de plantas daninhas. Neste trabalho, objetivou-se avaliar os efeitos da densidade de semeadura de U. ruziziensis em consórcio com milho tratado ou não com subdose de glifosato e o desempenho da cultura do feijão-caupi cultivado em sucessão. O delineamento usado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. No consórcio entre o milho e a forrageira foi adotado o esquema fatorial 2x3+1, sendo que o primeiro fator constou da aplicação ou não do herbicida glifosato (55 g ha-1) e o segundo fator das taxas de semeadura da forrageira (10, 12,5 e 15 kg ha-1), mais o monocultivo de milho. Para a cultura do feijão-caupi cultivado em sucessão foram testadas as palhadas oriundas do consórcio, alocadas nas parcelas, e nas subparcelas a aplicação ou não dos herbicidas imazamoxi + bentazon + fluazifope-p-butilico em pós-emergência. O sistema de consórcio, independente das taxas de semeadura da U. ruziziensis ou do seu manejo com glifosato, contribui para a redução da infestação de plantas daninhas. O uso de glifosato reduziu a produção de palhada de U. ruziziensis no momento da colheita do milho. Porém, as palhadas produzidas pelos consórcios, independente dos tratamentos, não contribuiu com o controle de plantas daninhas principalmente de propagação vegetativa. A produção de grãos das culturas de milho e de feijão-caupi não foram afetadas pelos tratamentos testados.
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