Dombeya wallichii, conhecida como astrapéia, é uma planta exótica originária do Madagascar, com características ornamentais e de grande importância para os apicultores, uma vez que sua inflorescência atrai muitas abelhas e seu florescimento se dá no outono e inverno, período crítico de alimento para as mesmas. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o uso de substratos na propagação vegetativa de astrapéia por estaquia. A partir de brotações coletadas da base de uma planta matriz localizada no centro de Dois Vizinhos–PR, foram confeccionadas estacas de 10 cm, sem folhas e com corte bisel nas extremidades. O delineamento experimental implantado foi o DIC (Delineamento Inteiramente Casualizado), com três tratamentos, sendo eles substrato orgânico comercial, terra e a mistura entre ambos os substratos na proporção (1:1) (V/V), e quatro repetições de dez estacas por parcela. O plantio foi realizado em tubetes de polipropileno de 120 cm³, contendo os diferentes substratos, que foram acondicionados em bandejas mantidas na casa de sombra do Viveiro Florestal da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Dois Vizinhos. Aos 74 dias, foram avaliadas as variáveis porcentagem de estacas enraizadas, com calos, mortas, vivas, com brotações, número e comprimento médio de raízes. Os dados foram submetidos à análise de variância (P?0,05), utilizando o programa SISVAR 5.6. Para a propagação vegetativa de astrapéia são eficazes, o substrato orgânico comercial e a mistura substrato orgânico e terra caracterizaram-se como os melhores substratos.
Quando se trata das Ciências Biológicas, claramente, a Genética é uma das áreas mais encantadoras para os estudantes. Apesar de ser um tema dentro da Biologia que chama muito a atenção, algumas pessoas podem considerá-la de difícil entendimento. Isso ocorre, em especial, pelos complexos termos utilizados e por ser, assim como outras disciplinas, uma ciência consideravelmente abstrata, especialmente quando se fala de Genética Molecular. Uma proposta viável, nesse caso, é a elaboração de materiais didáticos. Estas ferramentas de ensino proporcionam aos estudantes uma maneira de visualizar e compreender estruturas muito pequenas, como a localização física dos genes nos cromossomos. Desta forma, com essa abordagem, visa-se destacar a produção de um modelo didático e proporcionar ao professor que ensina Genética, seja na escola ou na universidade, uma forma de poder explicar este conteúdo mais facilmente. Propõe-se a construção do modelo didático de um cromossomo humano, com a localização de alguns de seus genes. Após a construção do material e determinação das distâncias entre os genes, a Genética é materializada através da associação com uma estória, que contribui no processo de ensino-aprendizagem, através de analogias. A contextualização leva o aluno a descobrir a ordem correta dos genes, que são tratados como sede de gerências de fábricas em uma grande avenida comercial, o cromossomo. Com essa atividade, objetiva-se a construção de um modelo didático, a elaboração de um mapa genético pelos alunos e a percepção de que os genes ocupam, de fato, um espaço físico no cromossomo.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a presença de folhas e o enraizamento de estacas de Alternanthera brasiliana. A. brasiliana é uma espécie herbácea nativa amplamente utilizada na medicina popular devido às suas propriedades analgésicas, cicatrizantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas. A estaquia é uma técnica de reprodução vegetativa que oferece maior rapidez e eficiência na propagação de espécies vegetais. As estacas de A. brasiliana foram coletadas a partir de ramos herbáceos em março (outono) de 2019. As estacas foram preparadas com 15 cm de comprimento e divididas nos seguintes grupos experimentais: estacas sem folhas; e estacas com um e dois pares de folhas cortadas ao meio. Foram distribuídas 40 estacas, em quatro repetições, para cada grupo experimental. As estacas então foram plantadas em tubetes contendo uma mistura de substrato orgânico comercial e vermiculita (1:1), permanecendo em casa-de-sombra com irrigação semiautomatizada ao amanhecer e ao entardecer. As avaliações foram realizadas ao final de 47 dias, observando-se as seguintes variáveis: porcentagem de estacas enraizadas; estacas com calos; estacas vivas e mortas; presença e número de brotações; e comprimento e número médio de raízes. Foi possível concluir que ambos os parâmetros (presença e número de folhas) não influenciam no enraizamento de estacas de A. Brasiliana, o que é explicado pela alta produção endógena de hormônios de enraizamento, como a auxina. Dessa forma, conforme a literatura publicada, foi demonstrado que A. brasiliana pode ser considerada uma espécie de fácil enraizamento.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.