A arte urbana se apresenta intrínseca à paisagem das cidades contemporâneas. Por meio de suas múltiplas representações, a arte de rua se alastra e se fixa no espaço urbano, dando a este um novo significado. Dentre as diversas expressões da arte de rua, ressaltam-se aqui os grafismos urbanos, destacando os grafismos de pichação e grafite, expressões gráficas impressas nos muros da cidade que carregam em seu âmago uma caracterização ambígua. Por um lado, é vista como crime de vandalismo, sujeira e depreciação do patrimônio público, em sua outra face apresenta uma dinâmica muito mais complexa e reveladora, embasada em lutas sociais e autopromoção do indivíduo. O presente artigo resulta da pesquisa de mestrado em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e busca por meio de levantamento bibliográfico, trabalhos de campo e mapeamento, quantificar e identificar os grafismos urbanos no ambiente acadêmico da UEM, evidenciando os principais grafismos presentes no espaço acadêmico.Palavras-chave: Grafismos urbanos, arte de rua, espaço acadêmico.

RESUMOO Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) vem sendo utilizado nos estudos geográficos. Para a presente análise, foi utilizado o NDVI para detectar as mudanças da vegetação em Áreas de Preservação Permanente (APP), principalmente as ciliares do município de Sarandi, no estado do Paraná, através da comparação de duas imagens de satélite entre os anos de 2008 (Landsat 5) e 2018 (Landsat 8). Os resultados obtidos apontam o aumento da área da vegetação entre os anos analisados, com destaque para as porções sul, sudeste e nordeste do município, as quais apresentam os maiores valores do NDVI. A justificativa potencial para o aumento da vegetação nessas áreas está centrada na dificuldade de mecanização agrícola devido a presença de declividades acentuadas (>8%), com a expressiva mudança dos usos e coberturas. Por outro lado, a área central de Sarandi, onde está localizado a área urbana, apresenta pouca vegetação e consequentemente, os valores negativos do NDVI. Estudos futuros poderão especificar os tipos de vegetação presentes nas áreas e seus respectivos aumentos, seja pelas restrições naturais ou por fatores econômicos.