Objetivo: Analisar o tempo de sobrevida de pessoas diagnosticadas com a infecção pelo HIV e óbitos com menção de HIV/AIDS, associados a terapia antirretroviral no período de 2008 a 2018, em residentes na região dos Campos Gerais/Paraná. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, de caráter exploratório e documental. Resultados: estudo foi composto 737 pessoas, destas 56,9% correspondiam a casos de óbitos e 43,1% a pessoas vivas diagnosticadas no período de avaliação. Verificou-se que 59,3% eram do sexo biológico masculino, 77,6% de raça e/ou cor da pele branca e 58,6% com ensino fundamental. A sobrevida média foi de 8,8 anos, com mulheres apresentado 10,2 anos, analfabetos com 7,1 anos e aqueles com idade superior a 60 anos de idade com 5 anos de sobrevida. Constatou-se também que as pessoas vivendo com HIV sem uso de antirretrovirais tiveram sobrevida média muito baixa, apenas 4,7 anos. Apesar das disparidades entres os subgrupos avaliados, a TARV apresenta impacto significativo no tempo de sobrevida quando o tratamento é instituído de forma precoce. Conclusão: Pesquisas de sobrevida, possibilitam monitorar os desiquilíbrios na assistência em saúde, tratamento e cuidados, situações essas que influenciam diretamente na qualidade e expectativa de vida de pessoas vivendo com HIV.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar, em residentes da região dos Campos Gerais, no Paraná, o tempo de sobrevida de pessoas diagnosticadas com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana e pessoas que morreram com causa básica relacionada ao vírus e a aids, associados ou não à utilização da terapia antirretroviral, no período de 2008 a 2018. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, de caráter exploratório e documental. Resultados: A coorte foi composta de 737 pessoas; dessas, verificou-se que 59,3% eram do sexo masculino, 77,6% de raça e/ou cor da pele branca e 58,6% com ensino fundamental. A sobrevida média da coorte foi de 8,8 anos, sendo no sexo feminino de 10,2 anos e no masculino de 7,9 anos. Crianças de até 10 anos obtiveram 8,2 anos, já aqueles com 11 a 20 anos apresentaram média de 14,3 anos, enquanto adultos de 41 a 60 anos e acima de 60 anos registraram sobrevida de 6,2 e 5,0 anos, respectivamente. Analfabetos sobreviveram 7,1 anos, e aqueles com ensino médio ou superior apresentaram sobrevida de 10,2 e 10,8 respectivamente. Pessoas sem uso de antirretrovirais registraram sobrevivência média de 4,7 anos. Na avaliação do risco relativo para o óbito, homens registraram risco relativo 1,22, pretos e pardos RR 1,18, e aqueles diagnosticados até 31 de dezembro de 2013 (antes do tratamento para todos) risco relativo 1,58. Apesar das disparidades entres os subgrupos avaliados, a terapia antirretroviral apresenta impacto significativo na morbimortalidade quando o tratamento é instituído de forma precoce. Conclusão: Pesquisas com o objetivo de estudar a sobrevida de pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana são de fundamental importância, pois possibilitam monitorar os desiquilíbrios na assistência em saúde, tratamento e cuidados, subsidiando ainda o reconhecimento de indicadores que favoreçam a construção de intervenções específicas, os quais, por sua vez, resultariam em uma melhor qualidade e expectativa de vida.
A interdisciplinaridade no tratamento da tuberculose: ferramentas, desafios e perspectivas Interdisciplinarity in treatment of tuberculosis: tools, challenges and prospects
1.1. Introduction: Infection with the human immunodeficiency virus (HIV) is still a global epidemic. More than 40 million people died of acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) so far. Antiretroviral treatment (ART), among other health care measures, reversed this fatal outcome. The aim of this study was to analyze the survival time of people living with HIV (PLHIV) through national and international studies in a systematic review with meta-analysis. 1.2. Material and Methods: An electronic search was conducted in three databases PubMed, SciELO and ScienceDirect identify original studies about survival time of PLHIV published until 12/31/2018. 1.3. Results: A total of 2,650 entries were retrieved from which 17 studies met the inclusion criteria. The total number of PLHIV included in these studies was 75,020 people. They were performed in 11 countries, with 35.29% of them in Brazil. The overall mean survival time of PLHIV was 6.36 years (95%CI 5.58-7.14; I2=100%; p<0.001). Survival time of PLHIV was higher for those on ART than for those without treatment: an average of 2.4 years and 1,52, respectively. Survival time of PLHIV also increased with higher educational levels and younger age. 1.4. Conclusion: This systematic review with meta-analysis consolidated the scientific evidence that ART increases survival time of PLHIV.
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