Neste estudo, investigaram-se os efeitos de diferentes níveis de vitamina C na dieta de peixes com biomarcadores de estresse oxidativo e parâmetros hematológicos em jundiás. Os juvenis foram divididos em três grupos e alimentados com diferentes quantidades de vitamina C: 1) 0, 2) 500 e 3) 1.000 mg kg-1. Dez peixes por grupo foram coletados em 0, 14 e 28 dias após o início do experimento. A atividade da catalase hepática aumentou no grupo 1 após 28 dias. A atividade da GPx nas brânquias diminuiu em todos os grupos, e a GPx hepática aumentou nos grupos alimentados com vitamina C. A atividade hepática da SOD e os níveis de NPSH nas brânquias e no fígado não foram afetados. Em todos os grupos, a atividade GST diminuiu nas brânquias e aumentou no fígado. Os níveis de peroxidação lipídica diminuíram no fígado e nas brânquias para os grupos 2 e 3. Os resultados deste estudo indicam que ambas as dietas, com 500 ou 1.000 mg/kg de vitamina C, contribuíram para diminuir o dano oxidativo de Rhamdia quelen, sugerindo que a suplementação de vitamina C no presente modelo experimental pode ser útil na aquicultura para superar possíveis mudanças oxidativas induzidas por condições ambientais adversas.
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