As doenças crônicas se caracterizam por longa duração, prognóstico incerto e causas múltiplas. A doença crônica na infância gera muitas mudanças no cotidiano da criança e da família, gerando afastamento de familiares, ansiedade, medo, entre outras questões. O objetivo da presente pesquisa foi o de criar uma escala para medir o suporte social de famílias de crianças com doenças crônicas. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do UniCEUB e da FEPECS, sob protocolo 4.276.306/20, CAAE 21236919.0.0000.0023. Contudo, a pandemia de COVID 19,iniciada em março/2020, suspendeu as possibilidades de coleta de dados em campo por tempo indeterminado. Optou-se assim por investir na validação semântica e de conteúdo da Escala de Suporte Social a Cuidadores Pediátricos (ESSCP), ampliando a profundidade desta análise de dados e adiando as demais etapas para validação, que dependem da aplicação in loco. A construção dos itens para a ESSCP foi baseada em instrumentos já validados à população brasileira, que representam bons índices de consistência interna e fidedignidade. Para a avaliação da Escala foi escolhido como critério de inclusão o público expert em suporte social, psicólogos, professores de psicologia e alunos dos 9 e 10 semestres de graduação em Psicologia do UniCEUB. O tamanho total da amostra foi de 80 participantes. A coleta foi feita de maneira online. Os materiais usados foram computadores e celulares de uso pessoal. Foi possível concluir que o suporte social se mostra de grande importância para os cuidadores de crianças com doenças crônicas, sendo um aspecto que auxilia no enfrentamento desses cuidadores.
Resumo: A esquizofrenia ainda promove muito estigma, sendo um tipo de sofrimento que ainda gera muitos preconceitos, inclusive entre profissionais de saúde mental, o que, consequentemente, reflete no cuidado ofertado a pessoas com esse diagnóstico. Os objetivos deste trabalho foram discutir aspectos relativos ao diagnóstico de esquizofrenia e os tipos de tratamentos empregados para pessoas diagnosticadas com esquizofrenia, pensando a partir de uma perspectiva que valoriza a autonomia dos sujeitos com esse diagnóstico. Para isso, foram apresentadas diversas intervenções que vão para além do modelo médico. As discussões se deram com base na teoria psicanalítica e a partir da abordagem psicossocial. Foram realizadas entrevistas com profissionais de saúde mental e usuários de serviços de saúde mental. Como método de análise foi utilizada a hermenêutica de profundidade. Os relatos analisados permitiram identificar e discutir pontos importantes, como o respeito pela subjetividade enquanto ponto principal no cuidado de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia, a heterogeneidade nesse tipo de sofrimento, além de ter sido possível refletir acerca das mudanças que ainda se mostram necessárias para que pessoas com diagnóstico de esquizofrenia sejam reconhecidas enquanto sujeitos para além de seus sintomas.
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