Background Hunting wild animals is essential for nutrition, clothing, predator control and disease treatment. As part of a system based on food choices and uses, it is influenced by ecological, economic and sociocultural patterns. In this context, the aim is to identify the game fauna of interest in the Brazilian semiarid region; indicate the methods, uses, patterns of choices and cultural importance of the fauna and identify which sociodemographic variables influence the knowledge and use of faunal resources. Methods Information on hunting and fauna use was obtained through semi-structured interviews, complemented with free interviews and informal conversations. The cultural importance of the species was calculated through the current use value. The generalized linear model was created to verify whether the sociodemographic profile of hunters influences the knowledge and use of game species. Results The results showed a representativeness of 56 species. The group of birds was the most representative in terms of taxonomic richness (48.2%), followed by the group of mammals (26.8%), reptiles (21.4%) and amphibians (3.6%). The animals mentioned are used for food, trade, control hunting (slaughter of animals considered invaders of property or harmful to humans), pets, zootherapy and ornamentation. Sociodemographic variables shaped the knowledge of faunal resources, in which the age of hunters showed a negative correlation with the number of known species. Conclusions The meaning and forms of use attributed to each species depend on ecological, economic and sociocultural factors, which dictate the relationship between human communities and natural resources. Socioeconomic variables shape hunting patterns in all its aspects, whether in perception that hunters have of the resources, forms of use and utilization of hunting strategies.
Os agrotóxicos ou pesticidas são considerados substâncias quimícas que agem no meio ambiente, no sentido de controlar diferentes elementos que prejudicam o cultivo das lavouras ou pastagens, geralmente, sendo utilizados por trabalhadores ocupacionais a nível rural no intuito de maior produção e erradicação de doenças e pragas exitentes. Muitos trabalhadores não sabem lidar corretamente com a aplicação, compra, diluição e descarte dos agroquímicos. Dessa maneira, esta pesquisa tem como objetivo discutir as principais alterações em biomarcadores desencadeadas por exposição de trabalhadores rurais a agrotóxicos. Como metodologia o presente estudo trata-se de revisão narrativa, realizada entre os meses de agosto e dezembro de 2020. O levantamento de dados não se pautou para restrição do ano de publicação dos estudos encontrados. As bases de dados utilizadas foram: National Center for Biotechnology Information (PUBMED); Scientific Electronic Library Online (SCIELO); Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); sites confiáveis; livros. A presente pesquisa mostra que o monitoramento de biomarcadores de exposição a agrotóxicos pode ser útil para verificar o surgimento de disfunções fisiológicas em populações expostas. Ressalta-se que os biomarcadores mais utilizados para a avaliação dos trabalhadores expostos aos agrotóxicos seriam as enzimas acetilcolinesterase eritrocitária (AChE) e butirilcolinesterase (BuChE), assim com o processo de exposição a agrotóxicos desencadea uma série de reações fisiológicas a nível nervoso, diminuindo, principalmente, a ação da enzima acetilcolinesterase, essa que por sua vez é responsável pela quebra do excesso da acetilcolina.
Background Human societies have food taboos as social rules that restrict access to a particular animal. Taboos are pointed out as tools for the conservation of animals, considering that the presence of this social rule prevents the consumption of animals. This work consists of a systematic review that aimed to verify how food taboos vary between different animal species, and how this relationship has influenced their conservation. Methods For this systematic review, the search for articles by keywords took place in the databases “Science Direct,” Scopus,” “SciELo” and “Web of Science,” associating the term “taboo” with the taxa “amphibians,” “birds,” “mammals,” “fish” and “reptiles.” From this search, 3959 titles were found related to the key terms of the research. After the entire screening process carried out by paired reviewers, only 25 articles were included in the search. Results It was identified that 100 species of animals are related to some type of taboo, and segmental taboos and specific taboos were predominant, with 93 and 31 citations, respectively. In addition, the taxon with the most taboos recorded was fish, followed by mammals. Our findings indicate that the taboo protects 99% of the animal species mentioned, being a crucial tool for the conservation of these species. Conclusions The present study covered the status of current knowledge about food taboos associated with wildlife in the world. It is noticeable that taboos have a considerable effect on animal conservation, as the social restrictions imposed by taboos effectively contribute to the local conservation of species.
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Os agrotóxicos são substâncias químicas com características biocidas, englobando aspectos físicos, químicos ou biológicos, empregados nos domínios de cultivos agrícolas. A coexistência dos benefícios e efeitos nocivos constitui um desafio na atualidade concernente a proteção dos ecossistemas e da saúde do homem. Nessa perspectiva, essa pesquisa fez um levantamento de dados, com o objetivo geral de investigar os motivos que desencadeiam o uso indiscriminado de agrotóxico e os empecilhos que os produtores rurais encontram para não realização de uma agropecuária sustentável. Como característica metodológica, trata-se de uma revisão narrativa, através de busca em base de dados nacionais voltados para a área da saúde, sendo realizada entre os meses de agosto e outubro de 2020, através de busca em bases de dados confiáveis voltados para a respectiva temática. Como resultados e discussão, foram consultadas as seguintes fontes: artigos acadêmicos, monografias, sites e livros. Através dessa pesquisa, conclui-se que fatores históricos ligados: às necessidades das pós-guerras (Primeira e Segunda Guerra Mundial) voltadas para a pouca oferta alimentícia; à política da Revolução Verde; ao êxodo rural; à fiscalização ineficaz dos produtos agrotóxicos; às leis não colocadas em prática; culminaram na atualidade no uso indiscriminado de produtos agrotóxicos. Vale ressaltar ainda, que inúmeros são os fatores contribuintes para o aumento do uso dos agrotóxicos, como a introdução de espécies de sementes em locais sem inimigos naturais; alterações genéticas em plantas, tornando-as mais sensíveis a algumas pragas; desequilíbrios ecológicos; e métodos inadequados de armazenagem.
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