A espécie arbórea neotropical Copaifera langsdorffii é uma das mais comuns nas florestas de galeria. Conhecida popularmente como copaíba, pode atingir até 35 metros de altura, distribuindo-se por todo território brasileiro. C. langsdorffii é apresentada na literatura cientifica de duas maneiras diferentes, e acordo com seu desempenho germinativo. Diversos trabalhos sugerem tratamentos de superação de dormência, enquanto outros afirmam que não é imprescindível de determinados tratamentos. Objetivo: o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de germinação da espécie Copaifera langsdorffii em sementes estocadas e avaliar a superação da dormência e o vigor das sementes de Copaifera langsdorffii associando tratamentos de escarificação mecânica e física. Método: o delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em arranjo fatorial 6x3x5, (seis tratamentos, três armazenamentos e cinco repetições), sendo a unidade experimental representada por uma placa de Petri contendo sete sementes. Os tratamentos propostos foram: controle (T1); choque térmico (úmido), com água nas temperaturas de 60°C (T2) e 100°C (T3), imersas até alcançar temperatura ambiente; escarificação mecânica com lixa de parede (T4); escarificação química, com ácido sulfúrico em dois (2) tempos diferentes, os quais foram cinco (5) (T5) e dez (10) minutos (T6), respectivamente, seguida de lavagem em água corrente. Resultados: a germinação de C. langsdorffii iniciou-se a partir do 11º, havendo variação entre os armazenamentos. Foi observado que a germinação mais tardia foi em T1 (controle) recém-coletadas e T6 (escarificação química com H2SO4 concentrado a 10 minutos) armazenadas em freezer. Foi observado que em sementes armazenadas em freezer, choque térmico a 100 °C favoreceu a germinação das sementes; em sementes recém-coletadas, o choque térmico a 100° C favoreceu a germinação das sementes; enquanto em sementes armazenadas em prateleira foi obtida baixa taxa de germinação destacando o escarificação química com ácido sulfúrico a 98% por cinco (5) minutos. O armazenamento teve um efeito positivo na germinação quando associado aos tratamentos pré-germinativos. Conclusão: a espécie apresenta dormência física causada pela impermeabilidade do tegumento e existe ainda registros sobre dormência ocasional, causada pela presença de cumarina no tegumento, cuja concentração diminui à medida que as sementes amadurecem. Tratamentos como controle, choque térmico a 100°C e escarificação química H2SO4 concentrado a 5 minutos foram os mais eficientes na quebra da dormência. A espécie necessita de mais estudos em relação a dormência.
Solos pertencentes a zonas tropicais são frequentemente acometidos de estresses múltiplos, destacando-se a acidez do solo. Cerca de 30% dos solos no mundo manifestam problemas de cultivo de plantas relacionados a toxidez instigada pelo alumínio (Al 3+ ). As plantas possuem mecanismos defensivos e utilizam uma variedade de estratégias bioquímicas para evitar danos causados pelas espécies reativas de oxigênio (EROs). As enzimas envolvidas no metabolismo intermediário também são alteradas pelo teor tóxico de Al. As atividades dessas enzimas estão, direta ou indiretamente, envolvidas no ciclo dos ácidos tricarboxílicos. Neste estudo, foram utilizados cinco genótipos derivados dos genótipos com tolerância intermediária ao Al (L3) e sensível (L53) com expressão diferencial do gene MATE, que culmina com tolerância diferencial ao Al nesses genótipos. De modo geral, na ausência de estresse os genótipos foram bastante similares, mas em presença de Al 3+ maior conteúdo de malondialdeído (MDA) foi observado no genótipo tolerante L3TT e no genótipo sensível L53, com pequena diferença entre os demais genótipos em resposta ao estresse por Al 3+ . Os genótipos tolerantes (L3, L3MATE e L3TT) apresentaram aumento na atividade das enzimas antioxidantes em resposta ao estresse por Al 3+ destacando-se o genótipo L3, que apresentou uma atividade até três vezes superior quando comparado ao seu controle. Após a exposição ao Al 3+ por 24h, a atividade da piruvato desidrogenase (PDH) é aumentada, independente do genótipo, em relação à condição controle. Na ausência de Al 3+ , os genótipos apresentam comportamento similar, com a maior proporção de células 2C poliploides (4C) nos meristemas apicais. Os genes ZmMATE3 e ZmMATE6 tiveram sua expressão positivamente regulada em plantas dos genótipos tolerantes (L3MATE e L3TT) expostas ao Al 3+ , com pequena ou nenhuma variação para os demais genótipos independentes da presença de Al. Diferentemente do verificado para os genes MATE, a expressão do ZmNrat foi induzida em folhas de plantas dos genótipos sensíveis expostos ao Al 3+ (L53 e NIL5). Com efeito, os resultados sugerem também que uma combinação de mecanismos, incluindo metabólicos, moleculares e antioxidantes, seja também parte fundamental dessa resposta. Palavras-chave: Ciclo TCA. Histolocalização. Sistema antioxidante. Expressão gênica.
Há três meios de contaminação pelo Toxoplasma gondii, sendo por infecção congênita, ou seja, por via transplancetária, pela ingestão de tecidos infectados com os cistos do parasita e pela ingestão dos oocistos, estando estes presentes nos alimentos e águas contaminadas com fezes de gatos (DUBEY; JONES, 2008).No homem, essa doença se apresenta de formas diferentes, podendo ser caracterizada de modo prático das seguintes formas: toxoplasmose febril aguda, onde a infecção inicial pode ser assintomática, no entanto pode apresentar casos de pneumonia difusa, miocardite, miosite, hepatite, encefatile e exantema máculo-papular; linfadenite toxoplásmica, onde geralmente é caracterizado por linfadenopatia localizada ou em casos raros por linfadenopatia generalizada; toxoplasmose ocular, onde cerca de 30 a 60% dos casos de coriorretina está associado à toxoplasmose, podendo gerar dois tipos de lesões, na primeira a retina apresenta-se aguda com inflamação, e na segunda o paciente apresenta retinite crônica, podendo levar a cegueira; toxoplasmose neonatal, onde ocorre a infecção intra-uterina, podendo ser assintomática ou fatal dependendo do mês de gestação ao qual o feto foi exposto à doença, alguns dos sintomas que o mesmo pode apresentar são: prematuridade, estrabismo, pneumonia, anemia, miocardite, encefalite com convulsões, calcificações cerebrais, entre outros. . A toxoplasmose, segundo Dubey e Lindsay, Speed (1998, p.267), "surgiu como uma das infecções oportunistas mais comuns em pacientes com AIDS. A toxoplasmose em pacientes com AIDS é considerada resultado da reativação da infecção latente". JUSTIFICATIVA CASOS REGISTRADOS DE TOXOPLASMOSEComo a toxoplasmose é de acometimento mundial, Dias e Freire (2005), fizeram um levantamento nas literaturas de alguns casos de surtos da doença, onde se observou que em 1997, trinta e sete pessoas foram infectadas pelo parasita em Atlanta, Geórgia (EUA), no qual o principal motivo da contaminação foi pelos oocistos, associados ao gato, por via aerógena e ingestão devido à má higienização das mãos. Outro caso apresentado ocorreu em 1978 na Califórnia (EUA), onde dez das vinte e quatro pessoas de um grupo familiar apresentaram a doença, sendo o motivo da contaminação a ingestão de leite cru de cabra. Também em Greater Victoria, Canadá, cem pessoas foram infectadas apresentando sintomas de toxoplasmose aguda, isso se deu devido á ingestão da água contamina do reservatório municipal da região, um dos fatores da contaminação do reservatório foi a presença de felídeos no local. No Brasil, alguns casos foram levantados por Lopes e Berto (2012), O primeiro caso ocorreu em 1967, em Bragança Paulista (SP), onde houvera trinta pessoas infectadas. Em 1993, em Bandeirantes (SP), houve dezessete casos de toxoplasmose aguda, devido à ingestão de carne crua contaminada. No período de 2001 e 2002, quatrocentos e vinte e seis pessoas foram infectadas na cidade de Santa Isabel do Ivaí (PR), por causa da contaminação da água do reservatório da cidade por oocistos. Em 2006 houve cento e sessenta e o...
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