A presente pesquisa buscou apreender as representações sociais da família e de como a pessoa idosa acredita que a família o vê como idoso, paraidentificar como estabelecem as relações familiares e de como este fator influencia no desenvolvimento humano. A amostra foi composta por 60 idososcom idade média de 73,15 anos (DP = 6,84). Utilizou-se o Teste de Associação Livre de Palavras e uma entrevista semiestruturada, que respectivamenteforam analisados pela técnica de redes semânticas e pelo Software IraMuTeQ. Encontrou-se que o cuidado e a união são objeto das representaçõessociais dos idosos, e que a família influencia na dependência ou não do geronte. Espera-se que estes dados subsidiem intervenções e estudos acercadas relações entre família e idoso.
A presente investigação teve como propósito apreender e analisar as representações sociais de adolescentes no que diz respeito ao VIH e à SIDA no Brasil. A amostra foi formada por 576 adolescentes, com idade média de 15,67 anos (DP=1.66). Utilizou-se a técnica de associação livre de palavras, com as palavras indutoras "HIV" e "AIDS", a qual foi investigada por meio da análise prototípica, com o apoio do software Iramuteq. Tal análise possibilita definir a estrutura de uma representação social a partir de evocações de palavras, o que permite observar o núcleo central e o sistema periférico da representação social. Entre os achados, salienta-se a definição da palavra "doença" como núcleo central e em seu contorno a definidora "morte" como primeira periferia, o que reforça a crença que o VIH/SIDA é uma doença fatal. Nas demais zonas do sistema periférico ressaltam-se aspectos ligados à afetividade, bem como conhecimentos sobre a disseminação e práticas preventivas. Desse modo, percebe-se que os respondentes possuem conhecimento a respeito das causas, tratamento e prevenção do VIH/SIDA, contudo há a necessidade de implementação de políticas públicas que levem em consideração esses conhecimentos, bem como os estimulem dentre os adolescentes.Palavras-chave: VIH, SIDA, Representações sociais, Adolescente.A adolescência é uma fase compreendida por modificações biopsicossociais que acontecem em grande intensidade, proporcionando novas vivências as quais, somadas à inexperiência, podem aumentar vulnerabilidades e riscos (Bezerra, Pereira, Chaves, & Monteiro, 2015). Geralmente, o início da vida sexual ocorre durante essa fase. Consoante, a iniciação sexual precoce está ligada a sérios riscos, como gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dentre as quais se pode citar a SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida) a qual é ocasionada pelo VIH (vírus da imunodeficiência adquirida).O VIH emergiu na década de 1980, sendo identificado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1981 (Oliveira, 2013) e desde então se difundiu a nível mundial, sendo que pelo menos 36,7 milhões convivem com o vírus no mundo, ao passo que no Brasil existem 830 mil portadores (Joint United Nations Programme on HIV/AIDS -UNAIDS, 2017). Ressalta-se que no Brasil foram notificados 16.371 casos de VIH e 15.653 de SIDA em 2017, sendo que a Região Nordeste destaca-se por apresentar o segundo maior número de casos de VIH (3.680) e de SIDA (3.746) notificados (Brasil, 2017). 15A correspondência relativa a este artigo deverá ser enviada para: José Victor
Objetivo. Esta pesquisa objetivou identificar e comparar as representações sociais do envelhecimentoconstruídas por idosos participantes de grupos de convivência para idosos (G1) e idosos não-participantes (G2). Método. Contou-se com a participação de 60 idosos, distribuídos equitativamente por sexo. Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário sociodemográfico, a Técnica de Associação Livre de Palavras (TALP) e uma entrevista semiestruturada. Os dados coletados pela TALP foram analisados através da técnica das redes semânticas, ao passo que as entrevistas foram processadas pelo software IRaMuTeQ. Resultados. Verificou-se que os idosos de grupos de convivência representaram o envelhecimento, sobretudo, com aspectos positivos, associando-o à saúde e à atividades físicas, enquanto os que não participam associaram-no a conteúdos negativos, relacionados à doença, perdas e declínio.
Objetivo: Este estudo teve como objetivo apreender e analisar as representações sociais de adolescentes acerca das doenças sexualmente transmissíveis. Método: Participaram 576 adolescentes, com idade média de 15,67 anos (DP= 1,66). Utilizou-se a técnica de associação livre de palavras, com o estímulo indutor “infecções sexualmente transmissíveis”, que foi utilizada a técnica da análise prototípica, através do programa IRAMUTEQ. Resultados: As representações sociais dos participantes enfatizam os riscos e as formas de prevenção, os conhecimentos básicos sobre as infecções sexualmente transmissíveis, a irresponsabilidade de fazerem sexo desprotegido mesmo sabendo das consequências. Conclusão: Identifica-se a necessidade de implantação de programas de educação em saúde dentro das escolas, utilizando métodos didáticos e reflexivos com profissionais da saúde, que permitam a mudança de atitudes diante da exposição as infecções sexualmente transmissíveis.
Este trabajo tuvo como objetivo principal aprehender y comparar las representaciones sociales del envejecimiento entre abuelas que participan en la educación de los nietos y que no participan. La muestra caracterizó veinte mujeres abuelas, con edades entre 60 y 81 años, siendo que diez de ellas viven con los nietos y diez no viven y / o tienen poco contacto. Se utilizó la técnica de asociación libre de palabras, en la cual fue analizada por el software Iramuteq. A partir del análisis, se evidenció que las abuelas que viven cerca de los nietos demostraron las dificultades del envejecimiento, en contrapartida, las que encuentran esporádicamente a los nietos atribuyen el sosiego al envejecimiento, se presupone que las responsabilidades ante los nietos, compromete la disfrute envejecimiento. Se espera que los datos subsidien estudios sobre el envejecimiento y la cohabitación intergeneracional.
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