Objetivo: Descrever o perfil das gestantes acometidas por acidentes envolvendo animais peçonhentos ocorridos no Brasil entre 2009 a 2021, através da apreciação de registros disponibilizados pelo SINAN. Métodos: As variáveis observadas são: Região, idade, raça, zona de ocorrência, tempo decorrido da picada e o atendimento, evolução e a presença de complicações sistêmicas e locais, para análise estatística descritiva simples através do software Stata 13.0. Resultados: Neste período foram notificados 17947 casos de acidentes por animais peçonhentos envolvendo gestantes no Brasil. Nesse recorte, o perfil sociodemográfico das vítimas gestantes encontradas foi na idade entre 20 a 39 anos, majoritariamente pardas e brancas e pertencentes a zonas urbanas. A maior parte dos acidentes envolvendo gestantes e animais peçonhentos encaixam-se como “leve”, com baixíssimos índices de complicações locais e sistêmicas, envolvendo em geral gestantes de segundo e terceiro trimestre, com tempo de busca à atendimento com referência inferior a 1h, o que corrobora para os altos índices de cura. Conclusão: Devido a baixos índices, nota-se a necessidade de implementar medidas de segurança e prevenção à saúde da gestante, corroborando com a vigilância epidemiológica desse agravo subnotificado e negligenciado, através de incentivo e continuidade a produção científica sobre a temática.
Objetivo: Identificar na literatura tecnologias e estratégias com foco no acolhimento, prevenção e tratamento do Human Immunodeficiency Virus (HIV) e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) voltados a população de mulheres Trans e Travestis (TT), descrevendo e comparando-as a fim de discorrer sobre seus impactos e promover medidas assistenciais eficazes baseadas em evidências. Métodos: Utilizou-se bases de dados eletrônicas (LILACS, SciELO, MEDLINE/PubMed), nos idiomas inglês, português e espanhol, ficha de dados da Literatura adaptada da Ficha de Ursi para atender a modicidade das análises. Resultados: O artigo obteve uma amostra final de 10 artigos, observou-se a tendência a ações de educação voltadas a mudanças em comportamentos de risco, encaminhamento para testes e vinculação ao tratamento de HIV e outras ISTs, melhoria no acesso a serviços sociais e de saúde, mudanças no conhecimento sobre HIV e Profilaxia Pré-Exposição(PrEP), suporte social e emocional. Considerações finais: As obras demonstram um perfil de intervenção baseado em grupos de apoio; empoderamento e participação da comunidade nas práticas de saúde, apropriação e desenvolvimento de aplicativos, tendo como base a telessaúde como foco nas necessidades intrínsecas desse público. Observa-se a necessidade de suporte psicológico associado a práticas de prevenção e maior capacitação das equipes de saúde durante o acolhimento e tratamento desta comunidade.
Objetivo: Analisar aspectos epidemiológicos e clínicos dos acidentes por animais peçonhentos na população de zero a 19 anos ocorridos no Brasil nos anos de 2009 a 2021. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo, utilizando dados e notificações disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), envolvendo acidentes por animais peçonhentos no Brasil, com foco na categoria “crianças” e "adolescentes”. Resultados: As variáveis mais evidentes foram: faixa etária de 10 a 19 anos (54,52%), sexo masculino (56,0%) raça parda (46,45%) e branca (31,99%) e zona de acometimento urbana (57,31%). As vítimas em geral demonstram ser atendidas em andamento hábil, corroborando para as altas taxas de cura (91,29%), contabilizando 947 óbitos e baixos índices de complicações locais e sistêmicas. Conclusão: Conforme o observado na literatura e constatado nos bancos de dados SINAN, o aumento do número de acidentes envolvendo animais peçonhentos é perceptível em regiões de predominância urbana, como a região sudeste e sul, envolvendo geralmente ofidismo e escorpionismo. Tal fato se vale das mudanças climáticas recentes, aumento da urbanização e a consequente aproximação domiciliar aos habitats dessas criaturas.
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