Este artigo pretende analisar a atuação dos agentes de segurança penitenciária, principalmente no que se refere à saúde mental dentro do ambiente de trabalho. Para isso, utilizamos o referencial foucaultiano com o intuito de contextualizar o ambiente do sistema carcerário, utilizamos também a psicodinâmica do trabalho para apresentar questões acerca do sofrimento e do estresse nesse ambiente. Nesse sentido, buscamos colocar em evidência a invisibilidade que ocorre pela forma gerencial das prisões, fechadas e hierarquizadas, bem como pelo sofrimento advindo do preconceito e exclusão dentro da sociedade. Sendo assim, a relevância deste trabalho se dá devido ao fato de existirem poucos estudos sobre a temática e, diante disso, surge a preocupação em trazer mais visibilidade a ela, evidenciando as mazelas dessa classe profissional e proporcionar a reflexão sobre o assunto. Ademais, as condições laborais dos agentes de segurança penitenciária demandam a criação de projetos e estratégias mais eficazes para lidar com o seu cotidiano, bem como promover a diminuição do estresse e mais qualidade de vida para os trabalhadores.
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