There are many studies on austenitic stainless steels with transformation induced plasticity (TRIP). Basically, in these steels, there is a significant increase in strength and toughness with the transformation of austenite to martensite. 304L steel finds extensive application in industry. Studies relating to martensitic transformation with plastic deformation are quite common. Many studies involve monotonic loading relating to the martensite formed. In practice, 304L steels are subject to distinct types of loading and possibly with stress concentrators. Thus, also in smaller quantities, it is possible to find in the literature studies involving cyclic loading with the TRIP effect. To contribute to the literature on the analysis of the TRIP effect on these steels, 304L steel samples with stress concentrators underwent interrupted monotonic tensile tests. Optical microscopy (OM) and x-ray diffraction (XRD) technique characterized the martensitic transformation. Other 304L steel samples with a stress concentrator underwent a low cycle fatigue test. The martensitic transformation, in this case, was possible to follow with the electron backscatter diffraction technique (EBSD). The samples after the interrupted monotonic tests show a high martensite volume fraction formed 1mm away from the notch (30% to 50%), due to the plastic deformation suffered. From 5.5mm of the notch, the samples again display a microstructure like that of the as-received (AR) sample. For the low cycle fatigue tested sample, the high concentration of deformation-induced martensite was within 15mm of the discontinuity. Approximately 0.5mm from the circular discontinuity, the sample again has a microstructure like the initial sample (IS).

Os aços inoxidáveis austeníticos metaestáveis sofrem transformações de fase de microestrutura austenítica para martensítica quando sujeitos à deformação a frio, melhorando significativamente sua resistência mecânica (efeito TRIP). A transformação é influenciada pela temperatura, composição química, taxa de deformação e estado de tensões durante a deformação. Para compreender a transformação martensítica no AISI 304L, foram analisadas amostras com e sem descontinuidade circular submetidas a esforços cíclicos. Existem poucos trabalhos relacionando a transformação martensítica com estes tipos de esforços, e em muitos casos, estes aços estão submetidos a este carregamento. A análise da martensita αʹ foi feita através de ferritoscopia e sua morfologia obtida via microscopia ótica. Os resultados mostraram para a amostra sem descontinuidade circular, que ocorre uma saturação da deformação e os laços de histerese ficaram sobrepostos, não havendo a necessidade de um elevado número de ciclos para se obter uma deformação em torno de 0,10 e uma fração volumétrica de martensita entre 6 e 7%. Após ensaio de fadiga em diferentes frequências para amostras com descontinuidade circular notou-se que em frequências menores, as amostras apresentam próxima a descontinuidade circular maiores frações volumétricas de martensita, pois o trabalho da deformação é menor, sendo assim sofrem menos com o efeito da temperatura que tende a inibir a transformação de fase. Palavras-chave: Aço inoxidável austenítico 304L; Efeito TRIP; Fadiga de baixo ciclo; Transformação martensítica.