OBJETIVO: conhecer o perfil epidemiológico dos doentes em tratamento de tuberculose, bem como, seu conhecimento, atitude e prática frente à doença, avaliando aspectos como autocuidado e conduta. MÉTODOS: estudo transversal descritivo e quantitativo realizado através de um inquérito de Conhecimento, Atitude e Prática, no município de Campina Grande-PB. A população foi composta pelos pacientes diagnosticados com tuberculose entre setembro de 2017 a março de 2018. Os dados secundários foram obtidos por meio do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação disponibilizado pela Secretaria de Saúde do município de Campina Grande-PB. Os dados primários foram coletados por formulário e sua análise compreendeu os valores de distribuição de frequências absolutas e relativas, médias aritméticas e obtenção de indicadores epidemiológicos. Quanto aos conceitos de Conhecimento, Atitude e Prática, utilizou-se o referencial teórico-metodológico de Marinho et al. RESULTADOS: predominância do sexo masculino, faixa etária economicamente ativa, etnia/cor parda, nível de escolaridade relativamente baixo, 34,5% estavam desempregados e 31% exerciam trabalho informal. A forma clínica da tuberculose predominante foi pulmonar com pelo menos um agravo associado em que 34,5% obteve acompanhamento por Tratamento Diretamente Observado. Em Conhecimento, Atitude e Prática, os pacientes obtiveram níveis parecidos de adequação das respostas, sendo respectivamente, 66,3%, 66,2% e 70,4%. CONCLUSÃO: foi possível identificar o perfil clínico- epidemiológico e sociodemográfico dos doentes em tratamento para tuberculose, bem como analisar os aspectos relacionados ao Conhecimento, Atitude e Prática frente à doença, contribuindo com a literatura científica e possibilita a criação, implementação e aperfeiçoamento de políticas públicas de saúde. Palavras chave: Tuberculose. Pesquisas CAP. Saúde Pública.
Objetivo: Avaliar os indicadores de cura e de abandono dos casos de tuberculose e de coinfecção tuberculose/HIV. Métodos: Estudo transversal, descritivo e quantitativo, realizado no estado da Paraíba-Brasil. A população estudada foi composta por dois grupos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação Compulsória da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, durante 2013 a 2015, sendo eles: todos os casos de tuberculose e todos os casos de coinfecção tuberculose-HIV, em que ambos obtiveram cura ou abandono como situação de encerramento do tratamento. As frequências absolutas e relativas foram descritas, bem como, aplicou-se o teste de Odds Ratio. Resultados: Em relação aos doentes de tuberculose, 61% obtiveram cura e 13% abandonaram o tratamento. Quanto aos coinfectados tuberculose/HIV, 42% alcançaram a cura e 24% abandonaram o tratamento. Em ambos os grupos, o percentual de abandono foi maior para o tratamento autoadministrado em comparação com os que realizaram o Tratamento Diretamente Observado. Segundo teste de Odds Ratio, os sujeitos coinfectados apresentaram 2,6 mais chance de abandonar o tratamento da tuberculose comparados aos casos de tuberculose sem confirmação para o HIV. Considerações finais: O abandono do tratamento da tuberculose constitui o principal desafio dos órgãos de controle da doença, a adesão à terapêutica deve ser considerada como um fator imprescindível para a obtenção da cura. Portanto, os gestores e profissionais de saúde devem está atentos aos grupos populacionais em situação de maior vulnerabilidade, tanto para o adoecimento, quanto para a não adesão ao tratamento. Palavras chave: Tuberculose. HIV. Coinfecção. Saúde Pública.
Objetivo: Relatar a experiência de graduandas em Enfermagem na condução do Tratamento Diretamente Observado realizado à uma paciente com tuberculose pulmonar drogarresistente, bem como demonstrar a influência das vulnerabilidades durante seu processo terapêutico. Método: Trata-se de um relato de experiência de acadêmicas de enfermagem na realização do tratamento diretamente observado (TDO) à uma paciente com tuberculose pulmonar multidrogarresistente no período entre 11 de junho de 2018 à 14 de maio de 2019. Resultados: Paciente, 46 anos, sexo feminino, branca, dona de casa, analfabeta, residente do município de Campina Grande-PB. Nega comorbidades e contato prévio com pacientes com tuberculose. Em 2018 apresentou tosse, fadiga, perda de peso, cefaleia, febre vespertina e sudorese noturna, após exames foi diagnosticada com Tuberculose resistente à Rifampicina. Durante o tratamento, a paciente foi exposta a situações de vulnerabilidades de cunho social e programática. Conclusão: O presente relato revelou a urgência de combater o estigma envolvido no adoecimento por TB e demonstrou a efetividade da estratégia do tratamento diretamente observado na adesão ao tratamento, compreensão do processo de adoecimento e na formação de vínculo com a paciente. Palavras chave: Tuberculose. Vulnerabilidade Social. Saúde Pública.
Objetivo: analisar o desenvolvimento e aplicação do tratamento diretamente observado em casos de pacientes com tuberculose drogarresistente. Métodos: trata-se de um relato das experiências vivenciadas por acadêmicas de Enfermagem na execução do tratamento diretamente observado a pacientes com tuberculose drogarresistente desde o ano de 2018 até fevereiro de 2020. As informações contidas nos relatos foram adquiridas por meio de prontuários do serviço municipal e pela documentação estruturada mensalmente pelas extensionistas em planilhas do Microsoft Office 2016 durante o acompanhamento dos doentes. Resultados: A.A.M. 68 anos, tabagista e ex-etilista, resistente à Isoniazida e Estreptomicina, 18 meses de tratamento, mostrou-se muito receptivo com a equipe do Tratamento Diretamente Observado, seguindo as orientações passadas e contribuindo positivamente durante o tratamento, apresentando desfecho por cura e alta com exames satisfatórios. A.A.C 64 anos, etilista, tabagista ativo, resistente à Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Estreptomicina, 24 meses de tratamento, apresentou ausência de medidas de autocuidado, negação do diagnóstico, baixa adesão, uso de álcool e tabaco e rede de apoio insuficiente, segue no 19º mês de tratamento. Conclusão: São necessárias medidas de apoio para desestimular o uso do álcool e tabaco através de estratégias e ações multiprofissionais, com vistas no controle da combinação do uso de substâncias com a doença. Além disso, observa-se a necessidade de ações governamentais e intersetoriais que estimulem o combate e controle da TB na Atenção Primária estimulando a criação de vínculo do paciente com a unidade de saúde. Palavras chave: Tuberculose; Tuberculose Farmacorresistente; Saúde Pública; Adesão à Medicação.
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