Desde o início da pandemia surgiram novos desafios a serem vividos e enfrentados na saúde pública no Brasil. O isolamento social foi a principal medida adotada no mundo como contenção da transmissão do Coronavírus SARS-CoV-2. Mediante a tais medidas, um dos públicos mais atingidos foram as pessoas em situação de rua. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo discutir as medidas adotadas para tal público em meio ao cenário pandêmico.Palavras-chave: pessoas em situação de rua, vulnerabilidade em saúde, infecções por Coronavírus, pandemia.
Introdução: A imunidade é um fator de proteção importante contra a COVID-19, especialmente, em grupos que potencialmente possuem maior risco, como por exemplo, as pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Dessa forma, faz-se necessário o constante monitoramento da saúde das pessoas vivendo vírus da imunodeficiência humana, pois a diminuição de linfócitos e o aumento da carga viral revela supressão ou depressão imunológica, deixando as pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana suscetíveis a diversas patologias. Objetivo: Analisar a quantidade exames de CD4 e carga viral realizados no período de 2019 a 2021. Métodos: Trata-se de uma análise descritiva com abordagem quantitativa. Utilizaram-se informações do painel de monitoramento de dados sobre vírus da imunodeficiência humana dos anos de 2019 a 2021, produzido pelo Ministério da Saúde. Resultados: Observou-se que, no ano de 2019, foram realizados 455.542 exames para detecção do grupamento de diferenciação CD4 e 919.516 de carga viral, apresentando os meses de maio e março com maior quantitativo, respectivamente. Em 2020, houve queda na realização desses exames, contabilizando 305.921 exames de CD4 e 729.999 de carga viral, havendo maior realização no mês de março. Em 2021, até o mês de fevereiro 50.679 exames para detecção CD4 e 114.850 para detecção de carga viral, sendo o mês de janeiro apresentado com maior quantitativo de testes. Conclusão: Nota-se redução no número de exames realizados em 2020 e 2021 em comparação ao ano de 2019; inferem-se consequências e restrições pandêmicas da COVID 19. Esse monitoramento possibilita a adoção de terapias preventivas às infecções oportunistas, busca a efetividade do tratamento e garante a melhor qualidade e expectativa de vida dos pacientes, facilitando o controle epidemiológico do vírus da imunodeficiência humana.
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