Transição epidemiológica e causas externas de mortalidade na região sudeste do Brasil Epidemiological transition and external causes of mortality at southeast region of Brazil Referência: Tavares, Jessica; Lovate, Thaís; Andrade, Ítala (2018). Transição epidemiológica e causas externas de mortalidade na região sudeste do Brasil. Revista de Geografia e Ordenamento do Território (GOT), n.º 15 (dezembro). Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, p. 453-479, dx.
A dinâmica populacional vem sendo discutida nos últimos tempos em razão das transformações ocorridas na sua composição, a exemplo do rápido crescimento do estrato mais idoso. Neste trabalho, além da discussão das bases teóricas, tratam-se, de forma breve, alguns aspectos das alterações ocasionadas pelas determinantes da transição demográfica e a análise de indicadores socioeconômicos. Observa-se o decréscimo da taxa média geométrica de crescimento anual no Brasil desde o decênio 1960-1970 até a última década: 2,89% e 1,17%, respectivamente. Para 2020, estimou-se uma população de 214.205.940 pessoas. Não obstante São Paulo apresentar maior crescimento absoluto, o crescimento relativo mais forte ocorreu nos estados da Região Norte, especialmente no Amapá, em Roraima e no Acre. Essa tendência já tinha sido constatada pelo Censo de 2010. Em 2008, para 177 países, ocorreu forte correlação negativa entre o IDH e a TFT (r = 0,87) e entre o IDH e a TMI (r = -0,93). Já a correlação verificada entre a TFT e a TMI também foi forte, porém positiva (r = 0,88).
Embora os movimentos populacionais cotidianos sejam um tema recorrente nos estudos urbanos e populacionais no Brasil, as dinâmicas específicas relacionadas ao movimento pendular em busca de oportunidades educacionais ainda carecem de maior reflexão. Este trabalho pretende analisar os movimentos pendulares em função de estudo na Região Norte Fluminense, que vêm aumentando nos últimos anos, e traçar o perfil dos estudantes pendulares que vão para Campos dos Goytacazes. Tratamos este tema em sua relação com a dinâmica urbana regional, as mudanças na economia e no mercado de trabalho. Alguns fatores serão acionados como possíveis elementos explicativos para esse aumento: a maior oferta de instituições de ensino; a dinâmica econômico-social gerada pela indústria petrolífera; e as políticas recentes de expansão do ensino técnico e superior.
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