O objetivo deste artigo é analisar como os afetos e afecções estão representados em A voz das minhas entranhas (2014), de Deusa D’África, considerando como o lugar de fala desta escritora promove empoderamentos individuais e coletivos, em um país vítima de um longo e cruel processo colonialista. Para tanto, desenvolvemos um estudo qualitativo e bibliográfico, alicerçado em contribuições teórica-críticas como Berth (2019), Pinheiro (2020), Freitas (2020), entre outros. Entendemos que a poesia de Deusa D’África, escrita sob um viés crítico-político, permite uma discussão legítima sobre [des]igualdade de gênero e estratégias de subversão deste desequilíbrio através de uma política de afetos, ferramenta de poder e potência revolucionária.
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