Introdução: Às medidas de segurança da COVID-19 direcionaram a adoção do modelo remoto de ensino, inclusive para ações de extensão universitária realizadas no ambiente escolar. A extensão contribui para a promoção da saúde ao abordar temas como a Educação Alimentar e Nutricional (EAN). Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência da extensão universitária e a adaptação de ações de EAN ao modelo remoto, com escolares de ensino fundamental do interior da Paraíba em 2020. Metodologia: O projeto “#TICS: EAN em Casa foi realizado com escolares do ensino infantil ao 5º ano de uma escola pública de Cuité, Paraíba. Utilizou-se o whatsapp como ferramenta para as atividades baseadas no incentivo a brincadeiras com movimentação física, o desenvolvimento cognitivo, os vínculos intergeracionais e a alimentação de baixo custo. Foram desenvolvidas 12 ações, adaptadas à idade escolar e de fácil execução no domicílio, através de vídeos explicativos, plataforma de jogos e atividades impressas. Resultados: Observou-se os desafios: desigualdade no acesso à internet, fragilidade na manutenção do vínculo entre a equipe universitária com a comunidade escolar, sobrecarga dos professores e diversos contextos no ambiente familiar como, por exemplo, a vulnerabilidade social e violência doméstica. Conclusão: Contudo, é possível a realização da extensão universitária no modelo remoto a partir da diversificação de estratégias e ferramentas digitais, apesar dos desafios enfrentados para manter o vínculo entre equipe universitária-comunidade escolar. Palavras-Chave: Educação Alimentar e Nutricional; Extensão Comunitária; Pandemia COVID-19; Tecnologia da Informação e Comunicação.
Objetivo: Este artigo visa relatar a experiência da construção e implementação de ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) transversais aos componentes do currículo escolar do ensino fundamental. Método: As ações foram realizadas entre agosto e dezembro de 2020 em uma escola pública na Paraíba, com base em conteúdos previstos no Marco de EAN para as políticas públicas e no Guia alimentar para a população brasileira, transversalmente associados ao desenvolvimento cognitivo e conteúdos de português e matemática. Resultados: Nos resultados foram descritas as estratégias aplicadas nas ações de EAN e na articulação com componentes curriculares da escola, segundo a idade escolar dos alunos. Com a vivência observou-se, no recurso lúdico, como jogos e contação de histórias, uma estratégia necessária ao engajamento dos alunos nas ações. A articulação entre EAN e o currículo escolar foi viável devido à disponibilização do planejamento pedagógico em curso por todos os professores da escola. O desenvolvimento de ações de EAN adaptadas à idade escolar do aluno garantiram melhor aprendizado e participação dos escolares. Conclusão: As ações transversais de EAN são desafiadoras e demandam criatividade, vínculo entre os educadores e a equipe da escola e planejamento adequado à realidade territorial e das turmas.
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