A Síndrome do Tuner (TS) é um distúrbio genético causado pela ausência total ou parcial do cromossomo X. A condição foi descrita pela primeira vez em 1938 e representa o defeito cromossômico mais freqüente. 45, X é o cariótipo mais comumente apresentado em pacientes com essa patologia. Caracteriza-se por anomalias craniofaciais, baixa estatura, atraso no desenvolvimento puberal, esterilidade, peito grande, agenesia dentária, mordida aberta anterior, diastema, dentes supranumerários, entre outros. O objetivo deste estudo é descrever um caso sobre uma das manifestações orais da ST. Paciente do sexo feminino, 8 anos, encaminhada ao ambulatório de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia do Centro Universitário Cesmac-Brasil. Durante o exame foram observadas as características patognomônicas da ST e ausência dos 11 e 21 dentes. A radiografia panorâmica mostrou dentes supranumerários na região anterior da maxila, afetando a erupção de 11 e 21 dentes. O tratamento proposto foi remover cirurgicamente os dentes supranumerários. É obrigatório associar o exame clínico e exames complementares ao diagnóstico precoce, a fim de planejar o tratamento preciso com o objetivo de reduzir possíveis complicações clinicamente associadas.Descritores: Síndrome de Turner; Dente Supranumerário; Anormalidades Congênitas.ReferênciasVasconcelos, B. Estudo da frequência de aberrações cromossômicas nos pacientes atendidos na Unidade de Genética do Instituto da Criança entre 1992 a 2002 [dissertação]. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP; 2007.Laranjeira C, Cardoso H, Borges T. Turner syndrom. Acta Pediatr Port. 2010;41(1):38-43.Selow MLC, Vieira I, Figueiredo AM, Miyaki MR. A síndrome de turner em odontologia. Dens. 2006;14(2):13-20Russell KA. Orthodontic treatment for patients with Turner. Am J Ortho Dentofacial Orthop. 2001;120(3):314-22Hwang CJ, Cha JY. Orthodontic treatment with growth hormone therapy in a girl of short stature. Am J Ortho Dentofacial Orthop. 2004;126(1):118-26.Midtbø M, Halse A. Occlusal morphology in Turner syndrome. Eur J Orthod. 1996;18(2):103-9.Mandelli SA, Abramides DVM. Manifestações clínicas e fonoaudiológicas na síndrome de turner: estudo bibliográfico. Rev CEFAC. 2012;14(1):146-55Ayoub F, Aoun N, El Husseini H, Jassar H, Sayah F, Salameh Z. Oral and craniofacial clinical signs associated to genetic conditions in human identification part I: a review. J Int Oral Health. 2015;7(5):81–86.Kasagani SK, Jampani ND, Nutalapati R, Mutthineni RB, Ramisetti A. Periodontal manifestations of patients with Turner's syndrome: Report of 3 cases. J Indian Soc Periodontol. 2012;16(3):451-55.Shankar RK, Backeljauw PF. Current best practice in the management of Turner syndrome. Ther Adv Endocrinol Metab. 2018;9(1):33-40.Duarte AC. Mulheres com síndrome de Turner: relação entre atividade física e qualidade de vida [dissertação]. São Carlos: Universidade Federal de São Carlos; 2016.Contreras JPO, Cepeda SEN, Gonzales GIM. Enfoque odontológico del Síndrome de Turner. Remexesto. 2017;4(2):27- 37.Wanderley CAP, Príncipe CSR, Pires EU, Ferreira LM, Ferreira LS, Santos MCO et al. Desenvolvimento sexual e cognitivo das portadoras da síndrome de Turner. Ciênc cogn. 2004;2:61-74.Midtbø M, Halse A. Root length, crown height and root morphology in Turner syndrome. Acta Odontol Scand. 1994:52(5):303-14.Wang XP, Fan J. Molecular genetics of supernumerary tooth formation. Genesis. 2011;49(4):261-77.Lopez, ME, Bazan C, Lorca IA, Chervonagura A. Oral and clinical characteristics of a group of patients with Turner síndrome. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2002;94(2):196-204.Garvey MT, Barry HJ, Blake M. Supernumerary teeth: an overview of classification, diagnosis and management. J Can Dent Assoc.1999;65(11):612-16.Szilágyi A, Keszthelyi G, Nagy G, Madléna M. Oral manifestations of patients with Turner syndrome. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod. 2000;89(5):577-84.Duarte F, Ramos C, Fonseca L. Dentes Supranumerários. Temática. 2006;1:53-66Peker I, Kaya E, Darendeliler-Yaman S. Clinical and radiographical evaluation of non-syndromic hypodontia and hyperdontia in permanent dentition. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2009;14(8):e393-97.
Introdução: A sialolitíase é a desordem mais comum das glândulas salivares acometendo principalmente a glândula submandibular e o seu ducto. Caracteriza-se pela formação de cálculos ou sialólitos no interior do ducto ou do próprio parênquima glandular. A etiologia pode estar associada ao pH alcalino e aumento da concentração de cálcio na saliva, além de fatores anatómicos como estenose ou diverticulação do ducto salivar. Objetivo: relatar um caso clínico de sialólito localizado no ducto da glândula submandibular, bem como discutir a literatura pertinente sobre o tema. Métodos: Paciente do gênero masculino, compareceu ao Hospital Geral de Areias com queixa de aumento em região de soalho bucal direito. Foram solicitadas radiografias panorâmica e oclusal e observou-se massa radiopaca de formato cilíndrico e alongado na região submandibular. A excisão cirúrgica foi realizada sob anestesia local. Paciente não apresentou complicações e retomou-se o reestabelecimento da patência do ducto e normalidade do fluxo salivar. Conclusões: A conduta mostrou-se eficaz no manejo da lesão através de remoção cirúrgica por acesso intrabucal. Estas desordens são facilmente diagnosticadas através do exame clínico e de imagem.Descritores: Glândula Submandibular; Soalho Bucal; Cálculos das Glândulas Salivares.ReferênciaRibeiro J, Mourão CF, Magacho LF, Albieiri F, Vicentis G, Fernandes O, et al. Tratamento cirúrgicos dos sialolitos gigantes das glândulas submandibulares: relato de dois casos. In J Sci Dent. 2016;22(46).Acevedo JAD, Trocino BS, Mercado HR. Sialolitiasis del conducto submandibular: reporte de un caso reporte de un caso. Rev Mex Cir Bucal Maxilofac. 2017;13(3):100-7.França DCC, Facio JC, Maia CMP, Monteiro AD, Carvalhosa AA, Moi GP et al. Sialolito no ducto da glândula submandibular: relato de casa. Connection Line. 2012;7:78-89.Landgraf H, Assis AF, Klüppel LE, Oliveira CF, Grabielli MAC. Extenso sialolito no ducto da glândula submandibular : relato de caso Rev Cir Traumatol Buco-Maxilo-Fac. 2006;6(2):29-34.Kim JH, Aoki EM, Rodriguez A, Cortes ARG, Abdala-Júnior R, Asaumi J, Arita ES. Comparison of the diagnostic performance of panoramic and occlusal radiographs in detecting submandibular sialoliths. Imaging Sci Dent. 2016;46(2):87-92.Tahher AA. The incidence and composition of salivary stones (sialolithiasis) in Iran: analysis of 95 cases—a short report. Singapore Dent J. 1990:14(1):33-5.Cho S, Han J, Kim J, Lee S, Jo J, Kim C et al. Removal of submandibular calculi by surgical method and hydraulic power with curved needle : a case report. J Korean Assoc Oral Maxillofac Surg. 2017;43(3):182-85.Pereira RS, Bonardi JP, Silva JR, Mourão CFAB, Souza FI, Pimentel RM. Remoção cirúrgica de sialolito no ducto da glândula submandibular : relato de caso. Arch Health Invest. 2017;6(4):185-88.Folchini S, Stolz AB. Sialolitos na glândula submandibular : relato de caso. Odontol ClínCient. 2016;15(1):67-71.Ogura I, Hayama K, Sue M, Oda T, Sasaki Y. Submandibular sialolithiasis with CT and scintigraphy : CT values and salivary gland excretion in the submandibular glands. Imaging Sci Dent. 2017;47(4):227-32.Alves NS, Soares GG, Azevedo RS, Camisasca DR. Sialolito de grandes dimensões no ducto da glândula submandibular. Rev Assoc Paul Cir Dent. 2014;68(1):49-53.Baurmash HD. Submandibular salivary stones : current management modalities. J Oral Maxillofac Surg. 2004;62(3)369-78.
A sialolitíase é uma das doenças mais comuns das glândulas salivares. Os sialólitos geralmente ocorrem nos ductos submandibulares ou na glândula e são classificados como de tamanho incomum ou sialólitos “gigantes” caso qualquer dimensão exceda 15 mm. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de sialólito localizado em glândula submandibular, bem como discutir a literatura pertinente sobre o tema. Paciente do sexo feminino, 68 anos, compareceu serviço de CTBMF do Hospital de Trauma de Campina Grande, queixando-se de incômodo e episódios dor, vermelhidão em região submandibular esquerda e boca seca. Uma massa calcificada com medidas 16 x 10 mm foi evidenciado através de uma tomografia computadorizada, no trajeto do ducto da glândula submandibular esquerda. Foi realizado a exérese do cálculo salivar, sob anestesia geral. Após acesso e remoção do mesmo, foi feita a instalação de um jelco nº 16 para auxiliar a reepetilização do local a fim de manter a patência do ducto envolvido. Portanto, a correta avaliação tendo em vista a localização e o tamanho do sialólito, é indispensável para o plano de tratamento e a boa execução, neste caso, a excisão cirúrgica do sialólito foi a técnica considerada e resultados positivos foram obtidos.
Pilomatricoma ou epitelioma calcificante de Malherbe é uma neoplasia cutânea benigna rara, com origem nas células da matriz do folículo piloso que surge na maioria dos casos durante a infância ou adolescência. Clinicamente apresentam-se frequentemente como nódulos assintomáticos, com coloração geralmente semelhante à pele normal, localizados predominantemente na cabeça, pescoço ou extremidades superiores, de consistência habitualmente dura, crescimento lento e na maioria dos casos solitárias. A excisão cirúrgica é geralmente recomendada para os pilomatricomas, para prevenir o seu crescimento ou comprometimento estético, não havendo recidiva como regra. O presente relato tem por objetivo a apresentação de um caso de pilomatricoma e sua abordagem cirúrgica intra-oral, bem como discutir a literatura pertinente sobre o tema. O relato de caso descreve paciente com queixa de nódulo na bochecha. O anatomopatológico diagnosticou pilomatricoma. Após a cirurgia, a paciente evoluiu sem complicações, sendo acompanhada ambulatorialmente. Por apresentar extensas possibilidades de diagnóstico diferencial o diagnóstico clínico isolado se torna difícil. Sendo assim, é importante que o profissional esteja familiarizado com essa neoplasia.
Introduction: Atrophic mandibular fractures are injuries found in old age due to facial trauma. Its treatment is a challenge, even for experienced surgeons, due to the different approaches that can be taken from clinical decisions. Taking into consideration the limitations that the age presented by most of the affected patients brigs, there are devices that stand out by seeking benefits in terms of predictability and time gain in the intraoperative period. The additive manufacturing is a valuable resource in the surgical planning and rehabilitation of these patients. Objective: To expose a clinical case that demonstrates the success in the use of surgical planning through a prototype printed in 3D technology. Clinical case: Elderly woman, 75 years old, victim of a fall from her own height who had a bilateral atrophic mandible fracture due to facial trauma. The surgical procedure was planned using a prototype printed in 3D technology providing predictability and reduced surgical time. The patient evolved in the postoperative period without complaints, with function immediately restores and without signs of infection or plate exposure. Conclusions: Atrophic mandible fractures are still related to a challenging treatment, therefore, adequate surgical planning and the use of auxiliary strategies such as 3D prototyping provide greater predictability of results, as well as time gain during the intraoperative.
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