Resumo
Objetivo Observar o perfil de autocitações da Revista Brasileira de Ortopedia (Rev Bras Ortop) e de citações deste periódico em outras revistas médicas de ortopedia de conteúdo geral ou específico de uma determinada área de conhecimento da especialidade.
Métodos Trata-se de estudo observacional transversal da frequência de autocitações e citações da Rev Bras Ortop em outros cinco periódicos médicos de ortopedia de diferentes países, todas publicadas em língua inglesa. Foram analisados os 15 últimos artigos publicados em 2020 em cada uma das seis revistas estudadas. As referências usadas em cada um delas foi avaliada para identificação do periódico em que foram publicadas originalmente. A distribuição de frequência dos quatro principais periódicos citados, sua posição e o percentual relativo ao total de citações foram observados e registrados em cada uma das seis revistas. O número de vezes em que a Rev Bras Ortop foi citada em cada um dos periódicos estrangeiros selecionados foi avaliado por meio de suas frequências absoluta e relativa.
Resultados O total de citações avaliadas neste estudo foi de 2527 (variando de 386 a 486 por revista). A Rev Bras Ortop apresentou baixa taxa de autocitação (2,6%), sendo citada na própria revista na sexta posição (10 de um total de 386 referências). No período estudado, a Rev Bras Ortop não foi citada em nenhum dos outros cinco periódicos médicos incluídos no estudo (frequência absoluta 0, frequência relativa 0).
Conclusão Observou-se que a Rev Bras Ortop apresenta baixa referência de si própria, com taxa de autocitação de 2,6% no período estudado, mostrando que de fato o ortopedista brasileiro não cita o ortopedista brasileiro que publica na revista. Sugerimos a elaboração e a implementação de estratégias fortes de melhora da visibilidade do periódico no cenário acadêmico-científico mundial. Além disso, é fundamental que os ortopedistas brasileiros entendam esta realidade e auxiliem direta e efetivamente em sua mudança.
Resumo
Objetivo Avaliar diferentes dispositivos de fixação femoral na reconstrução do ligamento patelofemoral medial para comparar sua eficácia quanto à força de fixação até a falha em joelhos suínos.
Métodos Foram ensaiados 30 joelhos de suínos subdivididos em 3 grupos de 10 joelhos. Os enxertos retirados foram dissecados de tendões extensores das patas dos suínos. Cada grupo teve o enxerto fixado ao fêmur com parafuso de interferência, âncora, ou tenodese no tendão adutor. Os 3 métodos foram submetidos à testes biomecânicos utilizando uma máquina universal de ensaio de tração com uma velocidade de 20 mm/min.
Resultados Verificamos que a média mais elevada da resistência linear sob tração lateral (185,45 ± 41,22 N) ocorreu no grupo 1: “fixação por parafuso,” seguido do grupo 2: “fixação por âncora” (152,97 ± 49,43 N), e a média foi menor no grupo 3: “fixação por tenodese” (76,69 ± 18,90 N). Para a margem de erro fixada (5%), comprovou-se a diferença significativa entre os grupos (p < 0,001) e também através dos testes de comparações múltiplas (entre os pares de grupos) verificou-se a ocorrência de diferenças significativas. A variabilidade expressada por meio do coeficiente de variação mostrou-se reduzida, já que a referida medida foi inferior a 33,3%.
Conclusão O uso de parafusos de interferência no túnel ósseo de joelhos porcinos é suficientemente forte para fixação femoral na reconstrução do ligamento patelofemoral medial, assim como a fixação com âncoras montáveis com fio de alta resistência. Entretanto, a tenodese no tendão adutor mostrou-se frágil para essa finalidade.
Objetivo: Evaluar los resultados funcionales de tres protocolos distintos de tratamiento conservador en pacientes con capsulitis adhesiva del hombro.
Materiales y Métodos: Se revisaron las historias clínicas de los pacientes tratados por capsulitis adhesivaen nuestra institución, entre enero de 2016 y enero de 2019. Se compararon tres protocolos diferentes de tratamiento: grupo 1, bloqueo del nervio supraescapular con un anestésico local y corticoide, analgésicos y fisioterapia después del alivio del dolor; grupo 2, bloqueo del nervio supraescapular con anestésico local sin corticoide, analgésicos y fisioterapia; grupo 3, analgésicos y fisioterapia, sin bloqueo del nervio supraescapular. Se determinaron los resultados funcionales con la escala ASES y el resultado subjetivo con el SSV.
Resultados: Se dividió en tres grupos a 46 pacientes tratados por capsulitis adhesiva. Los pacientesdel grupo 3 tuvieron, en promedio, más sesiones de fisioterapia (30,31 ± 21,07). Los del grupo 2 recibieron la mayor cantidad promedio de bloqueos del nervio supraescapular (3,27 ± 1,22). Los resultados de los puntajes funcionales fueron: grupo 1 (15 pacientes): media 84 ASES y 84 SSV; grupo 2 (15 pacientes): media 93,40 ASES y 91,67 SSV; grupo 3 (16 pacientes): media 79,4 ASES y 80,63 SSV.
Conclusiones: Las distintas formas de tratamiento conservador para la capsulitis adhesiva logran excelentesresultados. La analgesia mediante bloqueos seriados del nervio supraescapular con un anestésico y corticoide logró mejores resultados funcionales y subjetivos, y disminuyó la necesidad de administrar analgésicos y de sesiones de fisioterapia (grupo 1).Nivel de Evidencia: IV
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