RESUMO -Há, atualmente, uma baixa eficiência de intermediação financeira no Brasil, fruto de uma estrutura bancária altamente concentrada, com alto poder de fixação de preços (spreads e tarifas). As diferenças de rentabilidade entre os setores produtivo e financeiro e a concentração da intermediação em segmentos específicos de mercado refletem essa ineficiência. As modestas taxas de crédito às pessoas jurídicas reforçam a idéia de que os bancos são avessos ao risco, o que leva à discriminação da oferta de crédito em direção ao crédito ao consumo em detrimento ao financiamento do investimento privado. Para que o crescimento não seja desacelerado, é necessário criar meios de reduzir o risco de financiamento das atividades produtivas.Palavras-Chave: Eficiência de intermediação financeira. Margem de intermediação. Crescimento econômico. Taxa de Juros. Concentração Bancária.
INTRODUÇÃOO setor bancário brasileiro tem passado por grandes mudanças desde a década de 1960 e, principalmente, desde o início da década de 1990. Elas envolvem inovações em produtos, práticas de gestão e governança, estratégias de mercado, regras de formação de preços de serviços e operações (spreads), gestão de ativos e passivos, fusões e aquisições e entrada de bancos estrangeiros.Neste processo, duas transformações se destacam. Uma é a transformação da atividade bancária em prestadora de serviços e facilidades para clientes, como o pagamento de contas por débito automático e operações via internet, por exemplo. A outra é a especialização e o fortalecimento da atividade de intermediação financeira entre poupadores e tomadores no segmento de crédito de curto prazo.
Resumo: Com recordes positivos em relação às menores taxas de desemprego já registradas, e com um aumento real nos salários da população, a economia brasileira entra em um debate sobre a possível existência de uma situação de pleno emprego. O presente artigo faz uma breve revisão sobre as teorias por trás da ideia do pleno emprego, relacionando mercado de trabalho, crescimento, inovação e progresso tecnológico na produção, bem como apresenta uma síntese de dados que mostram questões como a evolução demográfica, o grau de informalidade, a qualidade da mão de obra e seus rendimentos no Brasil. Defende-se que a condição de pleno emprego é real quando temos em mente a ideia do pleno emprego produtivo, mas que o mercado de trabalho brasileiro ainda precisa avançar em termos qualitativos para atingir um pleno emprego social.
Palavras-chave:Crescimento; Mercado de Trabalho; Emprego.Classificação JEL: E24; J21; O1.
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