O objetivo deste estudo foi identificar as perspectivas de interação entre o leitor e o livro didático por meio das TDIC e, para isso, foram analisados os livros didáticos (LD) de Ciências dos anos iniciais do Ensino Fundamental aprovados no PNLD de 2019. A investigação foi desenvolvida a partir de uma análise documental e bibliográfica que, a partir das 14 coleções aprovadas, distribuídas em 70 livros didáticos, possibilitou a criação de seis categorias de análise que expressam as formas de inserção das TDIC nos materiais estudados considerando-se a frequência com que referências às tecnologias emergem nos textos. Nota-se a presença de seis categorias que evidenciam desde a disponibilidade de links para busca de informações e realização de atividades externas ao livro até a divulgação de imagens relacionadas às TDIC. No movimento de desvelamento destas categorias, propomos que existem dois tipos de perspectivas de interação entre o leitor e os livros didáticos de Ciências analisados. A primeira forma de interação se dá por meio de imagens e textos que direcionam para o próprio livro. A segunda forma de interação refere-se ao direcionamento para que o estudante busque informações externas ao livro didático, no sentido de complementar a formação de caráter científico.
O objetivo deste artigo é identificar as orientações e instigações ao uso das tecnologias digitais presentes na BNCC. Para responder a tal cenário se dispôs de pesquisa documental e bibliográfica para o levantamento, coleta e análise dos dados de forma qualitativa. Nesse sentido, primeiramente fundamentamos as discussões acerca da BNCC e das tecnologias digitais, como também, destacamos suas imbricações com o ensino. E por fim, nos perscrutamos no texto da BNCC, com fins a identificar e elencar as instigações e as referências ao uso das tecnologias digitais aos quais estão presentes nesse corpus normativo. E como resultado da pesquisa, identificamos que a BNCC orienta e instiga o uso de tecnologias digitais em toda a educação básica. Esse norteamento parte de três tópicos bases: as competências gerais; competências específicas por áreas; e, o item denominado as tecnologias digitais e a computação. Em relação ao primeiro tópico, destaca-se a competência 4 e 5. No segundo, temos que todos os componentes curriculares possuem orientação ao uso de tecnologias digitais. E no terceiro, é destacado a importância da apropriação das tecnologias digitais pelo estudante com fins não apenas aos seus estudos escolares como também à sua vida cotidiana.
Esta pesquisa tem por objetivo apresentar reflexos sociais que foram acarretados pelo fechamento das escolas por conta da pandemia da COVID-19. Para responder a tal cenário, se dispôs de pesquisa bibliográfica e documental a partir de jornais, legislação e documentos oficiais, sites e artigos científicos. E como resultado percebe-se reflexos potenciais nos alunos, professores e pais, tendo em vista que problemáticas derivadas desse fechamento como: a interrupção do aprendizado; alimentação escolar; adaptação dos professores a nova realidade tecnológica; pais sem preparação para as atividades em ensino remoto e em casa; desafio na melhoria e manutenção do ensino remoto; lacunas de assistência às crianças; aumento na taxa de evasão escolar; isolamento social das crianças; e, os desafios para validar e medir o aprendizado, tendem a afetar de forma direta e indiretamente esses indivíduos, principalmente aqueles que vivem em situação de vulnerabilidade e injustiça social. Isto posto, respostas a tais reflexos sociais devem advir das relações que entremeiam o Estado-escola-aluno-família de modo que o apoio mútuo poderá dar o suporte necessário a dirimir as consequências acarretadas pelo fechamento das escolas.
Este artigo se propôs a identificar legislações nacionais orientadoras e como estas direcionaram as ações implementadas pelas redes de ensino nos primeiros dois meses (março/abril) de pandemia do COVID-19 no Brasil. Para responder a tal cenário se dispôs de pesquisa documental e bibliográfica a partir de trabalhos científicos e documentos oficiais para o levantamento, coleta e análise dos dados de forma qualitativa. E como resultado identificamos três legislações orientadoras: Portaria nº 343, de 17 de março de 2020; Medida Provisória de n° 934, de 1° de abril de 2020; e, Parecer CNE/CP Nº: 5/2020. A partir dessas orientações os entes traçaram sete estratégias pedagógicas principais para efetivamente realizarem essas aulas não presenciais: Transmissão via TV Aberta e rádio; Videoaulas gravadas e ao vivo em redes sociais; Envio de conteúdo pelas ferramentas digitais como também material impresso aos alunos; e, Uso de Plataformas de Ensino. Concluiu-se que muito embora todas as movimentações realizadas tanto no âmbito normativo quanto às próprias ações práticas implementadas pelos entes sejam válidas, a forma intempestiva na qual foi coercitivamente imposta por conta da pandemia, trouxeram dificuldades estruturais, de acesso e mesmo de utilização dos recursos digitais por alunos e professores, que podem ter acarretado um aprendizado abaixo do ideal para essas crianças/jovens, prejudicando assim o seu percurso escolar.
Este artigo se propôs a identificar tecnologias digitais que possam ser viáveis e porconseguinte, implementadas para o ensino no Brasil. Para responder a tal cenário se dispôs de pesquisadocumental e bibliográfica, para o levantamento, coleta e análise dos dados de forma qualitativa. Ecomo resultado da pesquisa identificamos que o smarthphone é o aparato digital que é mais viávelpara ser utilizado. Isso se justifica pois é o aparato digital mais utilizado pelos estudantes para estudar.Além disso, a densidade percentual da população com celular chega a 96% e aqueles com acesso àinternet mesmo nas classes mais baixas é em média de 84%. Ademais, foi levantado que 99% dosmunicípios brasileiros possuem a cobertura 3G e 94% possui a 4G, o que reflete na possibilidade dautilização em praticamente todo o país. Também é de se ressaltar que a internet 5G está embrionária noBrasil, no entanto através de sua velocidade e da Internet das Coisas, promete uma revolução que semsombra de dúvida refletirá no ensino. Conclui-se então que as políticas educacionais para a inserçãodas tecnologias digitais ao ensino devem estar pautadas na realidade do país e com isso, mitigar odesperdício do erário público.
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