Na medicina moderna a utilização de plantas com fins terapêuticos é chamada fitoterapia e sua utilização é crescente frente a população em modo geral, pesquisadores e profissionais da área da saúde. Uma das aplicações populares é o uso de infusões para alterações nefrológicas em especial na formação de cálculos, ou ainda, litíase renal. Assim, frente a grande utilização popular de infusões o presente trabalho objetiva a avaliação de toxicidade e do potencial hidrogeniônico de infusão do caule de Equisetum arvense L. (Cavalinha), das flores de Hibiscus sabdariffa (Hibisco) e folhas de Persea americana (abacate). Para avaliação experimental, as amostras dos produtos naturais foram obtidas de forma comercial e o preparo das infusões foi adicionado água e levado a aquecimento até ponto de fervura. Para teste de toxicidade, em placa de cultivo de 96 poços foram adicionados 300 µL da infusão em temperatura ambiente e inoculado uma semente por poço de Allium cepa e para realização do teste de potencial hidrogeniônico as infusões foram transferidas para recipiente de vidro e com o auxílio de um peagâmetro foram realizadas aferições do valor de pH durante 96 horas. Não foram identificadas alterações na germinação e crescimento nas infusões testadas. Quanto ao potencial hidrogeniônico a infusão de Cavalinha (E. arvense) apresentou acidificação do meio em 10% enquanto Hibisco (H. sabdariffa) 64% de acidificação e as folhas de abacate 21% de acidificação. Frente ao demonstrado, o consumo das infusões de Cavalinha, flores de Hibisco e de folhas de Abacate se mostrou seguro frente ao teste de Allium cepa e promissor para tratamento de urolitíase alcalina, além dos efeitos antioxidantes presentes na literatura. No entanto, pode ser prejudicial em casos da formação de urolitíase ácida.
This study aimed to compare values of intraocular pressure (IOP) by different tonometers and evaluators (veterinary ophthalmologist specialist and veterinary not a specialist). For this, 30 rabbits were used, and in all (n = 60 eyes), the IOP was initially measured with a rebound tonometer (model TD - 8000 portable, Apramed Indústria e Comércio de Equipamentos Médicos Ltda) and, subsequently, with an applanation tonometer (portable model Tono-Pen AviaTM®, Reichert Technologies®, USA). With the two devices, the measurements in mmHg were performed in the central region of the corneas, always performed in the same period, by a professional veterinary ophthalmologist (specialist) and a professional veterinary (not a specialist). Data were statistically compared using the simple analysis of variance test. With the rebound tonometer, IOP ranged from 7 to 14 mmHg when measured by both evaluators; while with the applanation tonometer, from 9 to 15 mmHg by the specialist and from 8 to 16 mmHg by the non-specialist. In the right eyes, the IOP measured by the applanation tonometer by the non-experienced evaluator was statistically lower than the specialist's values; yet, the results of the two evaluators were higher in these same eyes when compared with those of the rebound tonometer. In the left eyes, the IOP measured by the applanation tonometer by the non-experienced evaluator was statistically higher than the specialist's values with the rebound tonometer. Thus, it was possible to infer that, regardless of experience in the area, the applanation tonometer indicated higher mean values of IOP in both eyes and, about the evaluators, the means of the measurements performed by the specialist were higher compared to the non-professional specialist.
Resumo Este estudo teve como objetivo comparar os valores da pressão intraocular (PIO) por diferentes tonômetros e avaliadores (veterinário oftalmologista especialista e veterinário não especialista). Para isso, foram utilizados 30 coelhos, em todos (n = 60 olhos), a PIO foi medida inicialmente com um tonômetro de rebote (model TD - 8000 portable, Apramed Indústria e Comércio de Equipamentos Médicos Ltda) e, posteriormente, com um tonômetro de aplanação (portable model Tono-Pen AviaTM®, Reichert Technologies®, USA). Com os dois aparelhos, as medidas em mmHg foram realizadas na região central das córneas, sempre no mesmo período, por um profissional oftalmologista veterinário (especialista) e um profissional veterinário (não especialista). Os dados foram comparados estatisticamente por meio do teste de análise de variância simples. Com o tonômetro de rebote, a PIO variou de 7 a 14 mmHg quando medida por ambos os avaliadores; enquanto com o tonômetro de aplanação, de 9 a 15 mmHg pelo especilista e de 8 a 16 mmHg pelo não especialista. Nos olhos direitos, a PIO medida pelo tonômetro de aplanação pelo avaliador não experiente foi estatisticamente inferior aos valores do especialista; ainda, os resultados dos dois avaliadores foram maiores nestes mesmos olhos quando comparados com os do tonômetro de rebote. Nos olhos esquerdos, a PIO medida pelo tonômetro de aplanação pelo avaliador não experiente foi estatisticamente superior aos valores do especialista com o tonômetro de rebote. Assim, foi possível inferir que, independente da experiência na área, o tonômetro de aplanação indicou maiores valores médios de PIO em ambos os olhos e, em relação aos avaliadores, as médias das medidas realizadas pelos especialistas foram maiores em relação ao não especialista.
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