Gostaria de expressar os meus mais sinceros agradecimentos: Aos meus pais, João e Faní, recordistas do Nobel da Paciência, e aos meus irmãos, Daniela e João Paulo. Ao meu orientador, Renato Vairo Belhot, pela orientação, sabedoria, ajuda, força e amizade. Ao amigo Luiz Fernando Ferreira, pela ajuda na solução dos pepinos da tecnologia. Aos amigos Cláudio Guilhermão Tavares, Kleber Francisco Esposto e Nídia Pavan Kuri, por tudo. Aos professores e funcionários da Área de Engenharia de Produção da EESC-USP. Aos funcionários das bibliotecas da EESC, do IFSC e do ICMC. Aos funcionários do CISC. Agradecimento especial à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela bolsa concedida. "Pedi e vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á." S.Mateus, Cap.
A ampliação das alianças estratégicas na indústria aeronáutica mostra uma clara opção dos fabricantes de avião por um modelo de integração de sistemas em que eles concentram o seu foco em atividades relacionadas às suas competências essenciais. Apesar da importância desta indústria e embora os principais fabricantes de avião do mundo estejam adotando este modelo, a literatura sobre este tema ainda é escassa e, mesmo a existente, encontra-se muito fragmentada. Este trabalho, qualitativo e de cunho teórico-conceitual, aproveita a literatura disponível e observa a movimentação dos principais fabricantes de avião do mundo para identificar e compreender os fatores que os têm motivado a adotar este modelo. Os seguintes fatores foram identificados: o interesse em tecnologias e empresas especializadas, os acordos de offset e as grandes barreiras e riscos existentes na indústria aeronáutica. Como decorrência do modelo de integração de sistemas, a indústria aeronáutica sofre atualmente uma agressiva desintegração vertical.
RESUMOOs fabricantes de avião compartilham fornecedores entre si e com outras indústrias. Nos períodos econômicos favoráveis, a capacidade produtiva da base de fornecimento pode operar próximo do seu limite, gerando disputas (ainda que indiretas) entre os clientes pelos recursos limitados dos fornecedores. A pesquisa teve como objetivo compreender este problema, no caso de insumos básicos, e identificar quais as estratégias que podem ser adotadas para enfrentá-lo. Para tanto, foi realizado um estudo de caso sobre a Embraer. Identificou-se que buscar a garantia do abastecimento por meio de um compromisso formal (o contrato) é necessário, porém não suficiente. Deve-se também, em complemento, buscar um compromisso informal, construído com base no bom relacionamento com os fornecedores. O compartilhamento da informação sobre a demanda futura é fundamental para que os fornecedores tenham mais segurança nas decisões sobre o aumento de suas taxas de produção e sobre a necessidade de investimentos. A gestão dos riscos associados às restrições de oferta de insumos básicos deve ser realizada por meio de um processo replicado ao longo da cadeia, já que pontos de vulnerabilidade podem existir em diferentes camadas. Os resultados da pesquisa apontam para a necessidade de haver na função compras a preocupação com as questões que envolvem a integração entre os membros da cadeia de suprimentos. Espera-se que esta pesquisa contribua para a compreensão dos desafios enfrentados por uma função cada vez mais estratégica na indústria aeronáutica: a função compras.
A definição do Estoque de Segurança costuma seguir critérios puramente qualitativos, muitas vezes sem nenhum fundamento ou puramente quantitativos, em que o conhecimento de pessoas-chave não é aproveitado. Com base na experiência prática do autor e com o apoio da literatura, propõe-se neste trabalho um modelo para a definição deste parâmetro com base nestes dois critérios, conjuntamente. Espera-se que ele possa subsidiar as decisões relacionadas à definição do Estoque de Segurança de itens comprados em empresas que fabricam produtos complexos sob encomenda, nas quais este tipo de item responde pela maior parte do custo do produto final. Incertezas existentes nos ambientes interno e externo destas empresas tornam necessário este tipo de estoque em muitas situações.
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