RESUMO: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença de caráter infeccioso e não contagiosa que afeta tanto o homem como diversas espécies de animais silvestres e domésticos, apresentando as formas clínicas cutânea, mucocutânea e cutânea difusa. O presente trabalho objetivou avaliar as características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em Alagoas, no período de 2010 a 2018. Para tanto, foi realizado um estudo quantitativo, de cunho descritivo e retrospectivo, a respeito do perfil epidemiológico da doença, utilizando como fonte dos dados, o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) e artigos científicos sobre o tema. As variáveis verificadas foram: mesorregião, ano diagnóstico, forma clínica, gênero, raça/cor, faixa etária, zona de residência e evolução dos casos. No período analisado, ocorreram 498 notificações, sendo 83,13% procedentes do leste alagoano. A forma clínica cutânea foi a de maior prevalência (93,1%), e o gênero masculino e os pardos, apresentaram respectivamente 66% e 63,6%. A faixa etária de 20-39 anos foi a mais atingida (27,1%). A doença continua apresentando uma distribuição importante na zona rural, com 80,3% dos casos. A letalidade permanece baixa, com 78,5% dos pacientes evoluindo para a cura. A partir dos dados encontrados, foi verificado que o perfil epidemiológico da LTA em Alagoas continua muito semelhante à maioria dos estudos sobre o tema. Nos últimos anos, apesar das reduções sucessivas no número de casos notificados, a doença continua endêmica no estado, principalmente em razão de fatores de risco, como a fragilidade socioeconômica e pessoas vulneráveis morando na área rural em moradias inadequadas. Desse modo, é necessário reforçar as medidas de controle e preventivas para evitar um aumento do número de casos na região. PALAVRAS-CHAVE: Epidemiologia, Leishmania ssp., Leishmaniose cutânea.
Objetivo: Essa pesquisa objetivou avaliar o perfil clínico-epidemiológico dos casos de tétano acidental, registrados em um Hospital de Referência no tratamento de doenças infectocontagiosas, no estado de Alagoas, região nordeste do Brasil, no período de janeiro de 2007 até dezembro de 2017. Metodologia: As informações foram obtidas por meio do banco de dados da referida instituição e que estavam registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Os dados foram tabulados no Microsoft Office Excel 2016 e analisados estatisticamente no Statistical Products and Service Solutions for Windows 12. Resultados: No período pesquisado foram diagnosticados 67 casos de tétano. As variáveis sociais e epidemiológicas estatisticamente significantes, foram: sexo masculino (91%), zona urbana de residência (83,10%) e situação não vacinal dos infectados (69%). Destaca-se também o local da lesão na região dos membros inferiores (66,6%), os casos ocasionados por ferimentos perfurantes (36,7%), a cura (53,1%) e a faixa etária predominante de 18 a 49 anos (67,2%). O Trismo foi a manifestação clínica mais evidente, estando em todos os casos. Dos avaliados, 45,3% evoluíram a óbito, devido à doença. Considerações finais: Entende-se que a situação do tétano acidental em Alagoas é sugestiva de um déficit no âmbito da prevenção primária (vacinação), sendo necessário um maior trabalho de divulgação e estímulo à imunoprevenção junto à população, principalmente dentre a faixa etária de 18 a 49 anos, os quais apresentaram maior incidência neste estudo.
Introdução: A tuberculose (TB) é uma das doenças infecciosas mais antigas da humanidade, mas ainda é um sério e desafiador problema de saúde pública, sendo responsável por cerca de 1,5 milhão de mortes anualmente no mundo. Objetivo: avaliar os fatores tanto socioeconômicos, como clínico-epidemiológicos, dos casos de reingresso após abandono do tratamento da tuberculose em um hospital público de referência em Maceió, Alagoas. Metodologia: estudo transversal, observacional e quantitativo. As informações foram adquiridas por meio de dados presentes no Hospital de Doenças Infectocontagiosas em Maceió, tabuladas, processadas e apresentadas em formato de tabelas e gráficos. Resultados: Dos 592 casos diagnosticados, verificou-se que 68,4% eram do sexo masculino e 52,1% tinham entre 20 e 39 anos. Foi observado que 12,3% faziam parte da população em situação de rua e mais concentrados, espacialmente, na capital do estado. O agravo mais expressivo foi o alcoolismo em 320 pacientes, o que correspondeu a 54% da amostra, e a doença mais prevalente foi a AIDS em 39% dos pacientes; o percentual de abandono e de mortalidade por TB decresceram com o passar dos anos, variando respectivamente 22,8% a 6,9% e 22,5% a 10%.. Conclusão: para controle dos casos de tuberculose, são necessárias medidas de combate ao alcoolismo e tratamento e prevenção do HIV. Destaca-se a importância da instrução adequada dos profissionais de saúde quanto à correta notificação dos agravos e necessidade de medidas educativas sobre a importância do tratamento contínuo da tuberculose.
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